“Stormchild Rising” é o décimo disco do MAD MAX.
No último dia 21 de agosto, a veterana banda alemã de Heavy/Hard Rock, Mad Max, lançou o décimo e quarto full lenght de sua carreira, “Stormchild Rising”, o qual sucede o álbum “35” de 2018.
Para os desentendidos, o que é Mad Max?
Não tem absolutamente a ver com a Tina Turner e nem o Mel Gibson, portanto, não se enganem.
Porém, eu posso explicar Mad Max, usando uma única sentença, porém vou fazê-lo, utilizando uma receita de bolo especial.
Pegue um liquidificador musical e adicione:
- Duas porções de Scorpions
- Duas colheres de Def Leppard
- Mais uma pitada de Foreigner
Modo de preparar: em seguida, bata tudo junto até ficar, completamente, homogêneo e leve ao forno por 39 anos de existência.
Logo após retirar do forno, adicione a todos esses ingredientes prontos uma cobertura de legítimo Heavy/Hard Rock teutônico. O resultado final não poderia ser melhor.
Michael Voss
Sobretudo, Michael Voss, através do timbre agradável de sua voz e suas técnicas vocais, torna a audição do disco puro deleite.
Ele mantém uma tonalidade média e alta, utilizando agudos em alguns momentos, porém, sem exageros na utilização de tal recurso.
Embora algumas canções do disco puxem mais para a pegada do Heavy Metal na parte instrumental, a forma com a qual canta Voss deixa sempre tudo parecido com Hard Rock anos oitenta em seus melhores momentos. Nenhuma surpresa, afinal de contas a banda nasceu dentro desse período.
Jürgen Breforth
Enquanto isso, Jürgen Breforth desenvolve riffs marcantes, imponentes e que pegam na veia.
Seus solos, tanto na guitarra elétrica, quanto no violão, transbordam feeling e técnica apurada. O conjunto de todo o seu trabalho é um dos pontos mais fortes da música do Mad Max.
Thomas “Hutch” Bauer & Axel Kruse
Entretanto, a cozinha, que é composta pelo baixista Thomas “Hutch” Bauer, membro mais recente da banda, e pelo baterista Axel Kruse, é a base precisa dessas canções, as quais mantêm a audição em alta vibe da primeira até a última faixa.
Não há críticas a fazer a essa quase quarentona banda alemã da cidade de Münster.
Singles
Vamos analisar, em primeiro lugar, os singles disponibilizados por Mad Max na ordem que estão distribuídos no disco.
“Hurricaned”, que foi tema de lyric video, tem uma linda alma Hard/Heavy, sendo destacada pelo maravilhoso solo de guitarra de Breforth.
“Talk To The Moon”, faixa seguinte, foi lançada como official audio pelo selo Steamhammer e é sensivelmente mais Hard Rock que sua antecessora, sendo outra bela música.
Assim que destaco os lindos arranjos do baixista Thomas Bauer.
“The Blues Ain’t No Stranger”, que também recebeu uma versão lyric vídeo, é um intenso Hard’N’Blues, que remete, discretamente, a sonoridade comum à segunda metade da década de 70.
Aliás, destaco novamente o solo de guitarra de Jürgen Breforth que mostra que também é fera quando o assunto está voltado ao tema Blues.
“Eyes Of Love”
A minha favorita do disco é a canção “Eyes Of Love”, que é Hard Rock com 100% de pureza, sendo capaz de reverter qualquer fagulha de mau humor que esteja presente na atmosfera da audição.
Pois, ela é tudo que eu espero numa música de Hard Rock, que é um dos meus gêneros preferidos de Rock/Metal.
Como me alonguei demais em minha análise do álbum, não vou poder analisar todas as ótimas faixas, mas gostaria de destacar também a maravilhosa balada “Ladies And Gentlemen”, tema de vídeo clipe, que recebeu duas versões diferentes, na quarta e na derradeira canção do “Stormchild Rising”.
Enfim, o solo de violão é simplesmente de arrasar.
Nota: 8,8
- Integrantes:
- Michael Voss (vocal)
- Axel Kruse (bateria)
- Thomas “Hutch” Bauer (baixo)
- Jürgen Breforth (guitarra
- Faixas:
- 1. Hurricaned
- 2. Talk To The Moon
- 3. Eyes Of Love
- 4. Ladies And Gentlemen
- 5. Mindhunter
- 6. Rain Rain
- 7. Gemini
- 8. Kingdom Fall
- 9. The Blues Ain’t No Stranger
- 10. Take Her (Rough Cult cover)
- 11. Busted
- 12. Ladies And Gentlemen (single edit)
Redigido por Cristiano “Big Head” Ruiz
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