Kerry King apresentou sua nova banda solo no começo do ano passado e lançou o álbum “From Hell I Rise”. O disco traz uma musicalidade familiar para os fãs do Slayer. Não seria exagero dizer que ele soa como uma continuação direta e natural do último trabalho de estúdio do grupo, “Repentless”, de 2015.
Apesar da banda ser nova, os integrantes não são. Kerry chamou músicos tarimbados para o projeto e, dessa forma, somos agraciados com a presença de feras como o vocalista Mark Osegueda (Death Angel), o guitarrista Phil Demmel (ex-Machine Head e ex-Vio-Lence), o baixista Kyle Sanders (Hellyeah!) e o baterista Paul Bostaph.
Como o disco alcançou resultados bastante satisfatórios em praticamente todo o mundo, Kerry King faz a leitura de cenário ideal para a banda. Segundo o músico, é necessário gravar o segundo registro rapidamente e evitar longos intervalos entre álbuns.
A entrevista foi para Sylvia Alvarado da estação de rádio de Las Vegas, KOMP 92.3, e King disse o seguinte sobre as gravações do segundo álbum de sua carreira solo:
“Eu e Paul Bostaph já temos de 10 a 12 músicas demo. Só preciso levantar minha bunda da cadeira e escrever as letras para elas.
Nenhum de nós é jovem. Queremos continuar. Queremos que a máquina funcione. Não queremos lacunas de cinco anos entre discos.
Assim que o ciclo do primeiro álbum estiver pronto, o que parece que vai ser, não sei, em setembro, talvez, já queremos pular para os ensaios ou pular direto para o estúdio e aproveitar o momento para que possamos ter outro ciclo de gravação de duas semanas. E então levar isso para a gravadora e quando o disco sair, começar outro ciclo de gravação. Vocês nos verão novamente em breve.”