Kerry King esteve com sua banda solo autointitulada no festival Bangers Open Air 2025, em São Paulo, capital. O guitarrista apresentou músicas de seu novo disco fora do Slayer, “From Hell I Rise”, de 2024. E também, de fato, apresentou músicas do Slayer.
Kerry participou de uma coletiva de imprensa em promoção à sua participação no festival brasileiro e foi questionado sobre o seu repertório conter clássicos do Slayer, dos quais ele escreveu ou coescreveu. O músico falou a respeito da seguinte forma:
“Parte da razão pela qual estou tocando músicas do Slayer no meu set é porque faz parte do meu passado, parte do nosso legado, e se o Slayer nunca mais vier aqui, eu toco essas músicas para que as pessoas na América do Sul, onde quer que eu toque, ainda possam curtir as músicas que escrevi nos últimos 40 anos. Então, para mim, é uma extensão do Slayer, porque o Slayer se foi. O Slayer também foi tirado de mim. Eu planejava ser o Slayer para sempre. E ainda sou; só não tocamos com tanta frequência. Mas gosto de dar aos fãs um gostinho do que sou agora, do que eu era antes, músicas que eles provavelmente nunca mais verão ao vivo. Quero dar isso a eles. Quero mostrar às pessoas que eram jovens demais para ver o Slayer pela primeira vez como foi legal, porque acho que fazemos justiça às músicas do Slayer. E eu, daqui para frente, terei cada vez mais material solo, mas nunca vou esquecer que eu era no Slayer e sempre tocarei um pouco disso também.”
O repertório dos shows do Kerry King, só para ilustrar, geralmente contém várias músicas do Slayer, incluindo “Repentless”, “Hate Worldwide”, “Chemical Warfare”, “Disciple”, “Raining Blood”, “At Dawn They Sleep” e “Black Magic”.
Contudo, o Slayer fez duas apresentações em festivais em setembro e outubro de 2024, após um hiato de cinco anos.
