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Iron Maiden: “Eu estava ocupado transando com tudo que se movia”, relembra Bruce Dickinson sobre o lado negro dos selvagens anos 80

A nova edição da revista Classic Rock, traz uma matéria especial sobre os 50 anos do Iron Maiden, que inclui entrevistas com seus integrantes, inclusive uma com Bruce Dickinson. Nela, ele relembra seus anos selvagens nos anos 80 como um jovem astro do Rock desfrutando dos prazeres da vida e outro privilégios como “facilidades” que a fama proporciona. No entanto, existe um “lado negro” em tudo isso e Bruce Dickinson conheceu de perto. Ele refletiu sobre o assunto e as armadilhas que este tipo de vida escondem:

   

“Durante todos os anos 80, trabalhamos muito duro, tipo oito shows em dez dias ao longo de oito meses. E então, no final de um ano disso, você tem que fazer tudo de novo. E isso continua por cinco anos…

Você está sob estresse constante todas as noites. Você está sofrendo de falta de sono e merda autoinduzida, seja correndo atrás de mulheres, seja drogas, seja álcool. E todo dia você simplesmente levanta e faz tudo de novo.

Vocês são um bando de rapazes juntos contra o mundo. E ninguém vai ajudar vocês se vocês caírem, então vocês vão continuar, continuar, continuar…

Você não faz parte da sociedade normal. TEPT, deslocamento – é efetivamente o que você tem. E dependendo do seu tipo de personalidade, você lida com isso de maneiras diferentes. Steve [Harris, baixista] se tornou um recluso. Adrian [Smith, guitarrista] estava bebendo até a morte prematura. Eu estava ocupado transando com tudo que se movia. E nada disso era saudável.

Eu me lembro de algo que Pete Townshend disse uma vez sobre groupies. ‘No momento em que você percebe que pode estalar os dedos e manipular as pessoas para fazer sexo com você, é o momento em que você está descendo a ladeira escorregadia.’ Até aquele momento, é inocente. Você não consegue acreditar que as mulheres estão se jogando em você. Você pensa, bem, isso é legal! E é. É foda demais!

Mas há um lado negro nisso. Onde você para? Quando isso se torna um suporte, como álcool ou cocaína? Quando isso se torna sua realidade – quando não é realmente real?

Então foi quando comecei a fazer atividades extracurriculares como esgrima. Eu estava pensando: preciso fazer algo para manter meu cérebro limpo. Porque eu estava olhando para nossos contemporâneos nos anos 80…

Fizemos turnê com o Mötley Crüe. Completas baixas, muitas delas autoinduzidas. E eu fiquei tipo, ‘Por favor, me diga que não vou acabar assim!’”

   

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