Iron Maiden: “ainda há muitas pessoas que me odeiam”, diz Blaze Bayley sobre sua época na banda

Em uma nova entrevista concedida a Gary Spiller da Metal Planet Music, o vocalista Blaze Bayley comentou sobre o tempo em que foi o substituto de Bruce Dickinson no Iron Maiden e sobre como as pessoas enxergaram na época e como elas enxergam hoje a sua passagem pela banda.

Ele lembrou que vários fãs ficaram com o pé atrás e não queriam aceita-lo na banda. Sobre isso Blaze contou o seguinte:

“Eu acho que a analogia da namorada ou parceira é a melhor para exemplificar. sabe quando sua namorada te deixa para ficar com alguém e talvez esse alguém seja mais magro, com mais cabelo, seja mais interessante ou mais bonito? não é bom e acho que os fãs se sentiram assim na época. eles perderam o seu cantor favorito de sua banda favorita e eu acho isso estranho também. Para uma pequena porcentagem de novos fãs naquela época, eu fui o primeiro vocalista do MAIDEN que eles ouviram, e sempre serei visto assim por essa porcentagem que descobriu a banda comigo, eles sempre terão esse carinho por mim. Mas há outro grupo de fãs que dizem, ‘Meu cantor favorito deixou minha banda favorita. Não quero ver o substituto’.

E o que é bom nisso tudo é que depois de tantos anos e depois do lançamento do álbum ‘Senjutsu’, as pessoas têm bons motivos para olhar pra traz e estão olhando para a era Blaze Bayley através da coletânea ‘Best Of The Beast’, elas descobrem ‘Sign Of The Cross’ e depois ouvem o ‘The X Factor’. eles estão fazendo isso e voltaram com uma impressão diferente. E então eles verificam o que estou fazendo agora em minha carreira solo.”

Ele continua:

“Desde que saí do MAIDEN, fiz 11 álbuns de estúdio. Faz mais de 25 anos que me juntei ao MAIDEN, na verdade, quase 30 anos. Apenas cinco anos depois do MAIDEN Eu voltei com o WOLFSBANE, estamos juntos novamente e estamos juntos há mais tempo do que fiquei no IRON MAIDEN. É bom que seja tão bem pensado e as pessoas ainda estejam se interessando. Eu aprendi muito, As experiências que tive me afetaram e eu aprendi. E se você ouvir meu álbum ‘War Within Me’, que é o meu novo álbum, você pode ver a influência do IRON MAIDEN no que faço, você pode sentir isso com certeza. Eu não tenho vergonha disso. Eu estou, tipo, bem, isso é o que eu gostei e aprendi do MAIDEN, e você ouvirá partes disso e influências disso no álbum ‘War Within Me’.Você também vai ouvir o meu desenvolvimento como artista, indo além disso. Portanto, é bom que as pessoas ainda estejam interessadas nessa breve parte da minha história no MAIDEN. E muitas pessoas pensam muito bem de mim. Mas ainda há muitas pessoas que me odeiam absolutamente.”

Blaze ainda revelou como o período em que permaneceu como vocalista do Iron Maiden o ajudou e ainda o ajuda até os dias de hoje. Ele disse:

“O legal é que quando eu faço meus setlists comemorativos que muitos festivais pedem, eu posso tocar músicas desses dois álbuns que o MAIDEN nunca tocou e provavelmente nunca tocará. E elas são minhas músicas, são coisas pessoais para mim. Isso é muito, muito legal. Então, se você gostou desses álbuns e gosta deles, você vai vir me ver e dizer, ‘Oh, na verdade, eu nunca ouvi ‘Como Estais Amigo’ ao vivo.’ Isso é uma coisa muito legal. No ano passado, tivemos muitos festivais alemães realmente maravilhosos e tocamos o setlist comemorativo. E depois, em minha própria turnê, vieram pessoas que me viram naquele setlist de aniversário e nos festivais, eles vieram e me viram fazer Os shows com setlist baseado nos meus álbuns solo como Blaze Bayley e realmente gostaram. E eles gostaram do álbum ‘War Within Me’ e da minha trilogia e de um monte de coisas. Então é bom, realmente. Tenho muita sorte de ter tido o melhor emprego da minha área, de ter alcançado o topo absoluto. Para mim, eu me lembro que quando era jovem queria ser um cantor de heavy metal e com um pouco de fé, muita sorte e muita ajuda, consegui me tornar o vocalista do IRON MAIDEN, que, para mim, é o trabalho top do mundo para um cantor de heavy metal. E eu consegui esse emprego. Então é fantástico que eu consegui isso. E eu toquei em grandes locais em todo o mundo e estádios e teatros e tudo mais. foi gratificante!”