“Feeding The Machine” é o oitavo full-lenght da banda sueca de Heavy Metal, Wolf, que foi lançado no dia 13 de março de 2020, pelo selo Century Media Records. Suécia e Heavy Metal são, certamente, feitos um para o outro, não há como se declarar fã do gênero e ignorar todo o excelente material que é produzido no país nórdico.
“Shoot To Kill”
“Shoot To Kill” abre a página inicial de mais esse livro do Wolf. Pois, a acelerada canção chega atirando para matar a todos os despreparados para o verdadeiro Heavy Metal. Em seguida, os riffs simples e direitos de “Guillotine” são de perder a cabeça. Outra faixa rápida que destaca o trabalho da dupla de guitarristas, Simon Johansson e Niklas “Viper” Stålvind, que também é vocalista da banda, é um dos pontos mais fortes da sonoridade.
“Dead Man’s Hand”
“Dead Man’s Hand” é mais cadenciada que suas antecessoras, porém igualmente intensa, tendo os solos de guitarra mais bonitos do disco.
“Midnight Hour”
“Midnight Hour” é daquele tipo de música que nasceu clássica, já que envolve demais o ouvinte em sua primeira audição. Inclusive, ela é minha favorita do álbum, sendo uma das músicas mais marcantes do gênero que eu ouvi em 2020.
“Mass Confusion”
“Mass Confusion” persiste com os mesmos ingredientes da receita do bolo, fato que nem passa perto de ser considerado ruim, enquanto “The Cold Emptiness”, ao contrário, já utiliza outro tipo de sonoridade, a qual não havia estado presente na obra, através de riffs mais trabalhados e um pouco mais complexos. Porém igualmente marcantes.
“Feeding The Machine”
É a canção título que mais acelera o ritmo do full-lenght e, ao mesmo tempo, “Feeding The Machine” demonstra a perfeição dos vocais de Niklas, o qual está impecável em todas as faixas do disco. Essa música, igualmente, também destaca o baixista Pontus Egberg.
“Devil In The Flesh”
Em “Devil In The Flesh”, a voz de Stålvind atinge o seu ápice dentro da obra. Também, dessa forma, a banda se supera em qualidade e feeeling a cada faixa, deixando a audição, plenamente, prazerosa.
“Spoon Bender” é mais conservadora se comparada a faixas como “Devil In The Flesh” e “The Cold Emptiness”, porém intercalar diferentes tendências torna o atual trabalho do Wolf ainda mais especial.
“The Raven” tem a introdução mais acelerada do disco. Os repiques de bateria de Johan Koleberg dão uma dinâmica, inegavelmente, fantástica nessa e em todas as doze canções da bolacha. Há uma veia da década de setenta nessa música, lembrando Led Zeppelin de forma discreta em alguns momentos.
“Black Widow”, título homônimo de várias canções do Rock e Metal, apesar de não fugir do Heavy tradicional, mostra que a banda tem sua personalidade estampada em seu trabalho.
“A Thief Inside” é o último capítulo do oitavo livro da carreira dessa magnífica banda sueca de Heavy Metal. A música introduz com a voz soando somente acompanhada pelo riff de ataque, sem baixo e bateria, os quais vão sendo introduzidos com o decorrer do tempo, encerrando o álbum tão magistralmente quanto ele inicia.
Confesso que essa foi a primeira vez que tive contato com a música do Wolf. Fiquei positivamente surpreso.
Esse álbum é altamente indicado aos admiradores do Heavy tradicional de altíssima qualidade.
Nota 8,9
Integrantes:
- Niklas “Viper” Stålvind (vocal e guitarra)
- Simon Johansson (guitarra)
- Johan Koleberg (bateria)
- Pontus Egberg (baixo)
Faixas:
- 1.Shoot To Kill
- 2.Guillotine
- 3.Dead Man’s Head
- 4.Midnight Hour
- 5.Mass Confusion
- 6.The Cold Emptiness
- 7.Feeding The Machine
- 8.Devil In The Flesh
- 9.Spoon Bender
- 10.The Raven
- 11.Black Widow
- 12.A Thief Inside
Redigido por Cristiano “Big Head” Ruiz