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Resenha: The Three Tremors – “The Three Tremors” (2019)

The Three Tremors é um super projeto de Heavy Metal com os renomados vocalistas Tim “Ripper” Owens (Judas Priest, Iced Earth, Beyond Fear), Sean “Hell Destroyer” Peck (Cage, Denner-Sherman) e Harry Conklin (Jag Panzer). O super grupo lançou no dia 18 de janeiro de 2019 o seu debut auto intitulado e, sem mais delongas, vamos a analise do material.

Raras são as oportunidades de se apreciar três grandes vocalistas em um único álbum e o debut do The Three Tremors é uma dessas. Tim Ripper, Sean Peck e Harry Conklin fizeram um trabalho impecável. Três vozes diferentes atuando harmonicamente nas canções de um Heavy Metal moderno e sofisticado. Embora possam ser notadas nas composições influências das inúmeras bandas pelas quais passaram os três cantores, a que ficou mais em evidência foi a de Judas Priest no período em que Tim Owens foi o vocalista.

THREE TREMORS / Divulgação / Facebook

“Invaders From The Sky

Gritos altíssimos e perfeitamente afinados fazem parte de toda a audição do álbum. “Invaders From The Sky” introduz o disco como um verdadeiro cartão de visitas que convida a uma audição prazerosa. As guitarras de Dave Garcia e Casev Trask rasgam seus riffs e bends o tempo todo.

“Bullets For the Damned” dá sequência ao tiroteio de solos e gritos agudos e agradavelmente ensurdecedores. “When The Last Scream Fades” introduz com um ritmo mais cadenciado a la Black Sabbath com Tony Martin, mas logo acelera e mantém a vibração de suas antecessoras.

“Wrath Of Asgard”

A canção seguinte foi uma das minhas favoritas e talvez isso tenha uma explicação bem simples, pois “Wrath Of Asgard” se assemelha as fases mais modernas do Judas Priest. A próxima música, “The Cause”, é completamente distinta de “Wrath Of Asgard”, é bem mais acelerada e com vocais que mantém a linha das primeiras músicas do álbum.

Já em sua introdução, “The King Of The Monsters”, minha favorita, é uma canção diferenciada. Seus solos melódicos e marcantes fazem com que sua audição ocorra com uma atenção mais do que especial. Vale salientar, os guitarristas se destacam tanto quanto os vocalistas durante todo o álbum.

“The Pit Shows No Mercy”

Logo após vem “The Pit Shows No Mercy” é um Heavy Metal que mantém a fórmula das primeiras três canções, sem grandes novidades. Já “Sonic Suicide” é completamente diferente do restante do álbum, pois é mais voltada ao Heavy Metal tradicional 80’s e isso a torna bem interessante.

“Lust Of The Blade” é a música com o refrão mais marcante, tanto que já é assimilado logo na primeira audição. Essa canção também é um dos grandes momentos do álbum, pois é daquele tipo que dá vontade de repetir a audição logo que a mesma termina.

“Fly Or Die”

Em contrapartida, “Fly Or Die” resgata a fórmula inicial, embora tenha uma introdução diferenciada, com narração e solo de guitarra. “Speed To Burn” tem riffs sombrios e maléficos, sendo a música mais pesada do álbum e um momento ímpar.

Assim como a faixa título que é homônima ao nome da banda, também é a marca registrada da personalidade sonora do projeto, presente em grande parte das canções.

“Sweet Divine”

No entanto, “Sweet Divine” é uma canção instrumental recheada de solos de guitarra, os quais transbordam feeling e beleza harmônica. Aliás, só temas instrumentais são capazes de proporcionar momentos psicodélicos em um álbum de Heavy Metal. Enfim, o álbum se encerra com a pequena faixa “Prelude To Doom”, que se parece mais uma continuação da anterior.

“The Three Tremors” lançou o seu debut homônimo e começou com o pé direito, embora o excesso de gritos agudos dos vocais torne o álbum um tanto quanto enjoativo. Mesmo assim, ainda indico aos fãs de Heavy Metal, o disco merece audições cuidadosas.

Nota 8,3

Integrantes:

Faixas:

Redigido por Cristiano “Big Head” Ruiz

Confira a resenha do álbum “Guardians Of The Void” (2022):

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