“Through the Gates” é o primeiro full lenght da banda de Symphonic Metal joeense, Brightstorm, banda que, desde outubro de 2012, faz um refinado Sympho/Power, já que é influenciada nos principais nomes consagrados do estilo.
No ano de 2017, enfim foi lançado o seu primeiro álbum completo, o qual citamos no primeiro parágrafo, em parceria com o selo MS Press Metal Records. Anteriormente, eles haviam lançado o EP “Past in Flames”, no ano de 2014.
O álbum abre com a faixa “Psicostasia”, na qual existe um clima egípcio, que dá a canção uma ambientação fantástica.
Em seguida, vem “Walk”, a qual foi tema de videoclipe e também um dos singles do “Through The Gates”. Ela é pesada, atmosférica e se destaca pela impressionante afinação de Naimi Stephanie.
O álbum segue com “Vampire”, que começa com uma introdução lenta que dura cerca de um minuto, no entanto, depois caminha para a mesma vibe de sua antecessora.
“No More To Lose” destaca Will Lopes
“No More To Lose” inicia com um belo riff do guitarrista Will Lopes , dando uma mescla Power ao Symphonic Metal.
“Two Steps From The Abyss” tem um acompanhamento de teclado que me lembra vagamente “Come Into Resistence” da banda alemã de Power Thrash, Angel Dust.
“Nightmare” tem riffs pesados e bumbos dobrados (do competente baterista Odair Salles), contudo são suavizados pela bela voz melódica de Naimi.
A cadenciada “Into My Skin” tem um ritmo diferenciado das demais faixas do álbum, pois é como se a banda tivesse misturado Hard Rock 80’s com seu Metal Sinfônico e essa mistura efetivamente deu certo. A balada “Enemy” revela influências claras em Nightwish, Evanescence, Epica e etc… porém com a singularidade de uma banda madura que já formou a sua própria identidade. O clima melodioso persiste em “Ocean of Tears”, que é ainda mais “balada” que “Enemy”.
Parte final
A penúltima canção do disco, “Let Me Fly”, começa com uma bonita introdução acústica de guitarra, acompanhada por sons de solos de violino que trazem um clima progressivo “a la Kansas”, que a torna viajante.
Logo após, o álbum se encerra com “Lullaby”, que conta com mais um bela interpretação vocal.
Talvez o único “ponto negativo” do álbum “Through The Gates” tenha sido não ter encerrado com uma canção mais pesada, mas isso é somente a minha opinião pessoal.
Além das duas primeiras canções “Psicostasia” e “Walk”, as quais elegi as minhas preferidas, o álbum se destaca também pela qualidade de sua gravação, mixagem e masterização, pois as composições soaram pesadas e limpas nos momentos ideais para tal. O som da bateria e do baixo executado por Allan Silveira foram “cirurgicamente” equalizados. Como resultado, ficou perfeita a mixagem e masterização da “cozinha”.
Indicado, portanto, a todos os apreciadores de Metal Sinfônico e Power Metal. Espero ainda muito mais do BrightStorm em seus vindouros registros, porém os parabenizo pelo seu primeiro Full-lenght.
Nota 8,7
Faixas:
- 1.Psicostasia
- 2.Walk
- 3.Vampire
- 4.No More To Lose
- 5.Two Steps From The Abyss
- 6.Into My Skin
- 7.Enemy
- 8.Ocean Of Tears
- 9.Nightmare
- 10.Let Me Fly
- 11.Lullaby
Integrantes:
- Naimi Stephanie (vocal)
- Odair Salles (bateria)
- Will Lopes (guitarra)
- Allan Silveira (baixo)
Redigido por: Cristiano “Big Head” Ruiz