Todos sabemos que tratar relacionamentos não é algo muito fácil. Principalmente, se pensarmos em uma banda onde os integrantes precisam conviver diariamente no mesmo ambiente e aprender a lidar com os humores, manias e excentricidades uns dos outros. O Helloween sofreu demais com problemas de convivência no passado, mas é muito interessante observar que após o retorno dos dois membros clássicos, o guitarrista Kai Hansen e o vocalista Michael Kiske, tudo parece ter se resolvido de maneira natural e o grupo vive um período de muita paz e companheirismo.
Em uma nova entrevista concedida ao canal Belgian Jasper, um dos vocalistas do Helloween, Michael Kiske, explicou como está a sua atual relação com os outros integrantes da banda, levando em consideração o primeiro contato antes de seu retorno e o tempo mais atual depois da turnê “Pumpkins United”. Kiske disse o seguinte:
“No começo eu pensei que a ideia era apenas fazer uma turnê com a formação clássica. No começo eu pensei isso, sabia que eles não demitiriam Andi Deris ou qualquer coisa assim, pensei que só queriam fazer uma turnê tocando os ‘Keepers’ ou algo do tipo. Mas eu percebi que não faz sentido isso porque você ia criar outro HELLOWEEN que está meio que competindo com o HELLOWEEN dos últimos 20 anos. E rapidamente ficou claro para mim, ‘Não faz sentido. Eu concordo com isso’. Jan Bayati, empresário do HELLOWEEN, estava me dizendo que não funcionaria assim, ele disse: ‘Vocês têm que fazer isso juntos.’
e É tão bom agora, Tem tantos benefícios, isso não mudou nada. Meu relacionamento com Weiki é completamente diferente de como era antes, porque Weiki é completamente diferente também. Eu também sou diferente, é claro, mas ele também mudou muito. Ele costumava ser um encrenqueiro, ser alguém que jogava as coisas nas suas costas. Ele não é mais assim. A única coisa com que ele se preocupa é fumar um cigarro e se divertir. E ele se afasta de todas as discussões e brigas, isso é algo que mudou completamente. Ele é a pessoa mais descontraída de todos os tempos. E Markus é praticamente o mesmo, ele apenas amadureceu. Ele pode se expressar muito melhor do que costumava. Quando ele era jovem, ele não era capaz de colocar seus sentimentos em palavras. Mas agora ele pode. Mas ele também cresceu demais, ele também amadureceu.”
Kiske ainda completa:
“O mais importante para mim é que me dou muito bem com Andi. Nós até saímos em particular. Quando ensaiamos, por exemplo, sempre sentamos juntos comendo alguma coisa, ou em algum lugar fora ou bebemos algo ou tomamos um café ou qualquer outra coisa. E isso é perfeito. E então você funciona no palco também, porque tudo isso funciona fora do palco. E isso é algo que me deixa muito feliz. Se não fosse assim, acho que não faríamos. Só fizemos contratos até depois da primeira turnê. Só fizemos contratos para a turnê ‘Pumpkins United’. Acho que estava terminando em 2018 ou algo assim, e os contratos acabaram. Então, se alguém não aceitasse mais, estaria livre para sair. Mas como tudo correu tão bem… nós meio que pensamos, ‘Bem, que tal um disco?'”
Segundo entrevistas passadas de Kiske, o Helloween segue escrevendo novas músicas. Esperamos ansiosamente para ouvir algo novo do grupo em breve. E que esta paz reflita em muitos anos juntos na estrada.
Só faltava mesmo ter Roland Grapow na banda!!!! A idade chega, os anos vão passando e assim vc vai percebendo que brigar não adianta nada, vamos tocar é o que importa!!!! As idéias vão fluindo e de repente album novo também vai chegando com o tempo!!!! Valeu!!!!
Pra mim quem faz mais falta e o uli kusch. O Grapow não compunha quase nada.
Com Money tudo Fica leve…
Helloween são deuses do metal, banda clássica, quase 40 anos de carreira.