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Hammerfall: “este álbum é sobre liberdade”, diz Joacim Cans sobre o novo disco

Os suecos do Hammerfall lançaram na última sexta feira, 9 de agosto, seu mais novo trabalho de estúdio, “Avenge The Fallen”.

   

Quem ouviu o material, sabe que o disco está caprichadíssimo e, certamente, será muito bem avaliado por sites do mundo todo nos próximos dias.

“Avenge The Fallen” é o décimo terceiro álbum da discografia da banda e mantém uma sequência muito interessante que começou com “Built To Last”, de 2016, passou por “Dominion” (2019) e culminou em “Hammer Of Dawn” (2022).

O grupo tem se mantido em alta, sendo chamado para tocar nos principais festivais europeus, muitos deles como headliners e fazendo shows realmente competentes.

Joacim Cans, vocalista do Hammerfall, concedeu uma nova entrevista a Stefan Nilsson, do Roppongi Rocks. Ele foi convidado a falar sobre a musicalidade e os conceitos por trás do novo material. Joacim disse:

   

“Este é o álbum número 13. Estamos por aí há algum tempo e eu acho que a música do Hammerfall representa algo para muita gente. Este é o puro e sólido Heavy Metal do jeito que deveria ser tocado. É simples assim. Ao mesmo tempo, o álbum 13 exigiu muito trabalho duro para realmente cavarmos fundo dentro de nós mesmos para encontrar as coisas únicas que não escrevemos antes. Eu sempre digo que Oscar Dronjak e eu provavelmente poderíamos escrever um álbum em cinco dias com 10 músicas ok, mas ok, não seria bom o suficiente. Nem mesmo algo que seja bom é bom o suficiente. Tem que ser ótimo. Então, há muito trabalho duro por trás disso.

É muito difícil descrever um álbum em um curto período de tempo. Musicalmente, cada música deste álbum pertence ao conceito do álbum. Nós ainda gravamos e lançamos álbuns completos. Tire uma música, você pode ver isso como um tijolo, e o álbum inteiro começará a ruir um pouco, algo estará faltando. Há também um conceito, eu diria, na maneira como estou pensando ou no meu padrão de pensamento quando se trata das letras. Este álbum é sobre liberdade e sobre esperança. A liberdade, o direito de ser a pessoa que você quer ser e viver a vida que você quer viver.”

Reprodução

O entrevistador então tomou consciência que o novo material da banda não é composto por letras clichês do Power Metal e Joacim Cans explicou um pouco mais sobre esta decisão:

“Isso porque, antes de tudo, tocamos Heavy Metal e não Power Metal. Acho que é uma diferença muito grande. Se você ouvir o que fazemos, é diferente. Se você também ler as letras… Infelizmente, hoje em dia as pessoas realmente não têm as letras em mãos quando ouvem porque tudo está no Spotify ou algo assim. As letras não estão realmente lá. Então isso é um problema.

A faixa de abertura do primeiro álbum foi ‘The Dragon Lies Bleeding’. Mas se você entrar nessa música, a palavra ‘dragão’ é uma metáfora para o inimigo. Então não é nem um dragão de verdade ali. Eu sempre tento ficar longe disso. Eu tento descrever as coisas, mas talvez usando palavras que sejam familiares para o ouvinte de Heavy Metal em geral, mas sempre há camadas ali. Você pode interpretar de muitas maneiras diferentes. Então, é claro, há espadas ali e às vezes uma espada é realmente uma espada. Nós apenas temos que viver com isso. E o martelo sempre será um martelo.”

   
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