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Grandes vozes – Episódio 9: UDO Dirkschneider

  • Nome: UDO Dirkschneider
  •    
  • Data de Nascimento: 06 de abril de 1952
  • Local: Wuppertall, Alemanha
  • Banda: UDO
  • Função: Vocalista
  •    
  • Outras Funções: Compositor
  • Outras bandas: Accept, Dirkschneider
  • Estilo: Heavy Metal
  • Ano de Atividade: Ativo
  •    
  • Discografia:
  • Accept: Accept (1979), I’m a Rebel (1980), Breaker (1981), Restless and Wild (1982), Balls to The Wall (1984), Metal Heart (1985), Russian Roulette (1986), Objection Overruled (1993), Death Row (1994), Predator (1996).
  • UDO: Animal House (1987), Mean Machine (1989), Faceless World (1990), Timebomb (1991), Solid (1997), No Limits (1998), Holy (1999), Man and Machine (2002), Thunderball (2004), Mission Nº. X (2005), Mastercutor (2007), Dominator (2009), Rev-Raptor (2011), Steelhammer (2013), Decadent (2015), Steelfactory (2018), We Are One (2020).

Alguns artistas carregam consigo a difícil missão de representar ou ser o porta-voz de algo no qual esteja envolvido. No mundo das artes cênicas, por exemplo, um determinado ator ou atriz traz consigo a difícil missão de fazer com que um filme por exemplo, decole e seja o campeão de bilheteria. Na dança, um(a) bailarino(a) será sempre o(a) grande responsável pelo sucesso de um musical.. Na música, a coisa não é tão diferente assim e as responsabilidades serão sempre cobradas de seus músicos, através de contratos de gravadoras que exigem e ditam (ou ditaram) regras. Há relatos inclusive de gravadoras que deram ordens expressas para que a banda trocasse de vocalista, pois ela (gravadora) atribuiu as baixas vendas de um determinado disco ao vocalista em questão. É bom sempre bom lembrar que muitas vezes, as agravadoras são as grandes responsáveis pelas baixas vendas de um disco, já que muitas delas exigem que a banda mude de sonoridade e comece a fazer exatamente o que manda o contrato. Ou seja, obedecer ao patrão. (aviso: leia sempre as letras pequenas).

   

Mas o que acontece quando a banda não consegue atingir o mainstream ou permanecer na lista das mais tocadas? Simples! Elas são renegadas através de suas gravadoras, que passam a apostar suas fichas em outros nomes e assim será com qualquer grupo que não lhes traga o que eles tanto almejam, GRANA.

E já que este quadro fala especificamente de vocalistas, então vamos falar de UDO Dirkschneider, uma das “grandes vozes” do Heavy Metal de todos os tempos. Veja bem; uma das “grandes vozes” ok? Em nenhum momento leia que trata-se da “melhor voz”. Até porque, estas afirmações são pessoais e acima de tudo subjetivas.

Nascido no dia 06 de abril 1952, UDO ficou conhecido em todo o mundo por integrar o ACCEPT, uma das maiores bandas da Alemanha e consequentemente uma das maiores bandas de Heavy metal de todos os tempos.

Sua permanência por longos anos, fizeram dele uma das figuras mais conhecidas do cenário Heavy Mundial que sempre associou sua imagem ao Accept. Por sua estatura pequena e por não ser dono de uma certa beleza, UDO é tido por muitos como o “Baixinho Feio” do Metal (chamá-lo de feio, pode soar até como elogio).

Ao lado de sua ex, banda, UDO nos presenteou com músicas que se tornaram hinos imortais do Heavy Metal, dentre elas: “Breaker”, “Fast As A Shark”, “Neon Nights”, “Balls To The Wall”, “Princess Of The Dawn”, “Metal Heart”, “Midnight Mover”, “Love Child”, “London Leatherboys”, “Up To The Limit”, “Head Over Heels”, “Aiming High”, entre outras.

   

Beleza à parte, afinal de contas isso pouco importa (ao menos para nós homens), UDO parece ser aquele bacana, amigo e dono de simpatia ímpar. Ele também criou um estilo próprio de se vestir, já que suas roupas eram sempre aqueles trajes camuflados de exército, principalmente na década de 80 quando o Accept explodiu mundialmente.

Sua carreira como vocalista aconteceu quando ele tinha apenas 16 anos. Junto ao guitarrista Michael Wagener, formaram a BAND X. Completando o line up estava o baixista Dieter Rubach e o baterista Birke Hoe. Com este nome e com esta formação, nenhum disco fora lançado e em 1976 a banda encerra as atividades.

Das cinzas da BAND X, nasceu o ACCEPT, quinteto que estreava em 1979 com o disco auto intitulado trazendo daquela finada banda, apenas Udo nos vocais e um novo line up, agora constituído pelos novatos Wolf Hoffmann (guitarras), Jörg Fischer (guitarras), Peter Baltes (baixo) e Frank Friedrich (bateria).

Em seu início como vocalista UDO não tinha a voz que passamos a conhecer nos anos seguintes e que nos acostumamos a ouvir. Claro que em algumas faixas dos primeiros trabalhos era notável alguns “arranhões” em seu timbre, já que em “Accept” (debut) e “I’m Rebel” (segundo álbum), seus vocais eram mais agudos e menos agressivos. Até porque, a sonoridade do grupo não se enquadra no Heavy Metal de fato. Não da forma que o conhecemos hoje.

   

Em seu início o quinteto tocava algo que pode ser descrito como Rock ou Classic Rock. A verdade é que a banda ainda não havia criado sua sonoridade e os músicos eram jovens garotos em busca de fama, tocando “Rock Pesado”, como a grande maioria dos grupos da época.

Em 1981 o Accept lançava “Breaker”, terceiro álbum da carreira e aqui já percebemos mudanças nos vocais. Na real, ouvindo atentamente algumas faixas do disco anterior, podemos notar que alí os primeiros “grunhidos” já davam sinais e que se intensificaram nos trabalhos seguintes. Voltando a I’m Rebel: Faixas como “Save Us”, “Thunder and Lightining” e “Do It”, demonstraram agressividade nas linhas de vozes e podemos dizer sem medo de errar que a identidade vocálica de UDO, estava tomando forma.

Em março de 1981 o quinteto lançou “Breaker”, terceiro álbum da carreira e prestemos atenção em determinadas faixas deste disco pois exatamente aqui, nascia a voz de “Pato Donald com Cólicas” de Mr. UDO Dirkschneider. Vale dizer que foi exatamente aqui onde se plantou a sementinha que se transformou na sonoridade do grupo, que passaria a ser a marca registrada e também nos vocais rasgados e grunhidos do baixinho feio.

A formação do estilo e a mudança de vocais começam dar mostras em faixas como: “Breaker”, “Run If You Can”, “Son Of A Bitch”, “Burning”, “Feelings” e “Down and Out”. Ok, então aqui a banda conseguiu concluir os experimentos e sua fórmula finalmente se concluía? Não! Ainda não. Faltava alguns ingredientes, porém, a fórmula que conhecemos hoje já estava 90% pronta e faltava muito pouco para sua conclusão.

Estamos em outubro de 1982 e o disco em questão é “Restless and Wild”, quarto registro dos alemães e finalmente chegamos ao ponto onde tudo aconteceu de fato. O álbum que figura na lista dos grandes lançamentos da época e também do quinteto, marca em definitivo a mudança nos vocais de UDO e o nascimento da sonoridade que perpetuava nos discos seguintes, se transformando na sonoridade que conhecemos hoje.

   

Contendo 10 faixas em seus 43 minutos de duração, o disco foi a grande aposta da gravadora e da banda. Os resultados não poderiam ser diferentes e Restless and Wild, merecidamente atingiu posições de destaques em países como Suécia (27a posição), Reino Unido (98a posição) e Alemanha (47a posição). Destaques: “Fast As A Shark”, “Restless and Wild”, “Neon Nights”, “Do Go Stealing My Soul Away” e “Princess of The Dawn”.

Sonoridade definida, vocais idem, sucesso nas paradas de sucesso fora de seu país e mais um disco de inéditas lançado. Trata-se de “Balls To The Wall”, quinto registro da banda lançado em dezembro de 1983, contendo 10 novas faixas.

Balls To The Wall, repetiu o mesmo feito de seu antecessor invadindo a Suécia (10a posição), Canadá (43a posição), Alemanha (59a posição), além de figurar na 74a posição da Billboard 200. As vendagens também foram excelentes no Canadá e nos Estados Unidos, ultrapassando no total a marca superior de 100 mil cópias apenas nesses dois países, contemplando ao quinteto dois Discos de Ouro. Destaques: “Balls To The Wall”, “London Leatherboys”, “Head Over Heels”, “Love Child” e “Losers And Winners”.

“Para o Alto e Avante”! Esta deveria ser uma frase usada pela banda que lançou em março de 1985 “Metal Heart”, sexto registro de inéditas e simplesmente um dos trabalhos mais brilhantes e mais impactantes da época. E claro, da discografia dos alemães.

Contendo 10 faixas, “Metal Heart” decolou tal qual um foguete, atingindo posições de destaques no Canadá (86a posição), Alemanha (13a posição), Noruega (9a posição), Suécia (4a posição) e Suíça (14a posição). Não bastasse a destruição sonora nos países supracitados, o disco figurou na UK Albums Charts (50a posição) e na US Billboard 200 (94a posição). Destaques: “Metal Heart”, “Up To The Limit”, “Screaming For Love-Bite”, “Too High To Get It Right”, “Live For Tonite” e “Midnight Mover”. Esta, com direito a videoclipe rolando nas programações do planeta terra, Marte, Saturno e provavelmente na Lua.

   

Treze meses separam “Metal Heart” de “Russian Roulette”, novo e sétimo petardo da banda, que chegou às lojas em abril de 1986. Seguindo os passos de seu antecessor o disco contendo 10 faixas, atingiu posições importantes da Austrália (93a posição), Alemanha (5a posição), Suécia (9a posição), Noruega (16a posição), Suíça (23a posição), figurando também na UK Albums Charts (80a posição) e Billboard 200 (114a posição).

Destaques: “T.V War”, “Monsterman”, “Russian Roulette”, “Aiming High”, “Heavens Is Hell” e “Stand Tight”.

Após 10 anos e sete discos oficiais lançados, UDO Dirkschneider anuncia sua saída do Accept e parte em definitivo para sua carreira solo.

Sem perder tempo o baixinho chuta a porta com “Animal House”, álbum de estréia de sua nova banda, UDO. Lançado em 03 de novembro de 1987 e trazendo exatamente a mesma sonoridade do Accept, o disco apresenta 10 faixas grandiosas, divididas em apenas 42 minutos de duração. Faixas de destaque: TODAS!

Em janeiro de 1989 chega às lojas mais um disco de inéditas, “Mean Machine”, segundo da carreira. Contendo 11 faixas o disco apresenta excelentes momentos através das faixas: “Don’t Look Back”, “Break The Rules”, “Painted Love”, “Dirty Boys”, “Sweet Little Child” e “Catch My Fall”.

   

*Enquanto isso, o Accept recrutava David Reece e lançava em maio de 1989, “Eat The Heat”, novo álbum com seu novo vocalista e particularmente acho este o pior disco da carreira da banda. O disco (lastimável) marca a conturbada passagem de Reece pela banda, gerando mal estar entre os fãs mais antigos da banda e o final da história foi um fatídico Cartão Vermelho para Reece.

Em contrapartida, UDO segue em alta com sua banda e em fevereiro de 1990 o excelente “Faceless World”, terceiro trabalho de inéditas, é oficialmente lançado. Contendo 12 faixas inéditas, o disco despontou na 52a posição da Alemanha e a 37a posição na Suécia, graças aos singles “System Of Life”, “Living On A Frontline” e “Future Land”. Também merecem destaques as faixas: “Heart Of Gold”, “Blitz Of Lightning”, “Faceless World”, “Trip To Nowhere”, “Born To Run” e “Unspoken Words”.

Após o sucesso de “Faceless World”, UDO lança mais um trabalho de inéditas, “Timebomb”, quarto registro da banda contendo faixas e os destaques para: “Metal Eater”, “Kick In the Face”, “Timebomb”, “Metal Maniac Master Mind”, “Burning Heat” e “Thunder Force”.

*Após o fiasco e o tiro no pé com “Eat The Heat”, o Accept permanecia sem vocalista, enquanto UDO estava em alta com sua banda. Eis que o baixinho retorna ao posto e em fevereiro de 1993 o grupo lança “Objection Overruled, nono disco da carreira, o primeiro após o retorno de UDO aos vocais e pela primeira vez a banda trazia apenas Wolf Hoffman nas guitarras, visto que Jörg Fischer havia deixado a banda. Trazendo uma sonoridade diferentes dos demais, o álbum conta com 11 faixas inéditas e apesar de receber algumas críticas, Objection Overruled atingiu bons índices de vendas, figurando inclusive nas paradas musicais da Alemanha (17a posição), Japão (22a posição), Suécia (21a posição) e Suíça (22a posição). Faixas de Destaques: “Objection Overruled”, “I Don’t Wanna Like You”, “Protectors Of Terror”, “Bulletproof”, “Amamos La Vida” e “Donation”.

Em outubro do ano seguinte (1994) o grupo lança um novo trabalho, “Deathrow”, décimo álbum da carreira. O novo trabalho marca a mudança de sonoridade do agora quarteto que já havia dado sinais no disco anterior. Aqui, a banda tentou renovar e se enquadrar na nova moda musical que assolava a cena naquele momento. O que era de se imaginar aconteceu. Os fãs mais antigos não curtiram tais mudanças e “Death Row” recebeu críticas negativas e bem ácidas (merecidas, diga-se).

   

Trazendo músicas totalmente desconexas e com uma sonoridade “moderna” que parece migrar para o “Industrial”. Inexplicavelmente o grupo figurou nas paradas da Suécia (27a posição), Alemanha (32a posição) e Japão (52a posição). Faixas de Destaques: “Sodom & Gomorrah”, “The Beast Inside”, “Bad Habits Die Hard”, “Bad Religion” e “Writing On The Wall”.

Em janeiro de 1996 o grupo lança mais um álbum de inéditas, o décimo primeiro da carreira. “Predator”, foi lançado oficialmente em 16 de janeiro daquele ano. Contendo 12 faixas inéditas, o disco conta com a participação do baterista Michael Cartellone (Damn Yankees e Lynyrd Skynyrd) já que Stefan Kaufmann havia deixado a banda e da formação clássica restaram apenas Udo, Bates e Hofmann.

Longe da sonoridade dos discos clássicos, porém, se distanciando da música horrorosa do registro anterior, “Predator” figurou nas paradas e charts da Finlândia (27a posição), Suécia (28a posição), Suíça (49a posição), Japão (56a posição) e Alemanha (56a posição). Faixas de Destaques: “Hard Attack”, “Crossroads”, “Crucified”, “Take Out The Time”, “Don’t Give A Damn” e “Run Through The Night”.

Alguns meses após seu lançamento, o baixinho UDO anuncia mais uma vez que não seria mais a voz do Accept. Desta vez, sua saída foi definitiva já que a banda entraria em um hiato que durou 14 longos anos.

Longe do Accept, UDO retorna a sua banda solo e após seis anos de silêncio, lança “Solid”, quinto álbum de inéditas e o primeiro após seu retorno. Contendo faixas o novo disco traz faixas aquela música que estávamos acostumados a ouvir. Sem efeitos, sem tentar ser modernos e principalmente sem se distanciar do bom e velho Heavy Metal de fato. Em “Solid”, ouvimos maravilhas como: “Independence Day”, “Two Faced Woman”, “Desperate Balls”, “The Punisher”, “Devil’s Dice”, “Preachers Of The Night”, “Pray For The Hunted” e “The Healer”.

   

Em abril de 1998 “No Limits” era o disco em questão. Contendo 13 faixas, o álbum traz uma nova versão para “I’m Rebel” do Accept e “Lovemachine” da banda australiana Supermax. Além das faixas citadas, merecem destaques: “Freelance Man”, “Way Of Life”, “No Limits, With A Vengeance”, “Backstreet Loner” e “Rated X”.

Enquanto o Accept hibernava, UDO lançava em outubro de 1999 seu novo petardo, “Holy”. Trazendo 11 faixas inéditas o disco é mais um trabalho genial do baixinho e os destaques vão para as faixas: “Holy”, “Raiders Of Beyond”, “Shout It Out”, “Recall The Sin”, “Danger” e “Ride The Storm”.

Mais um petardo na extensa lista de UDO e sua banda. A bola da vez é “Man and Machine”, oitavo trabalho da banda lançado em 24 de julho de 2002, contendo 11 faixas inéditas e um dos MELHORES discos desde o magistral “Animal House” de 1987. Faixas de destaques: TODAS! *Em “Dancing With an Angel”, há a participação especial de Doro Pesch (ex, Warlock, Doro).

Em maio de 2004 “Thunderball”, nono álbum da banda, chegou às lojas. Contendo 11 novas faixas, o disco manteve o nome da banda em alta, figurando na 47a posição da Swedish Albums (Suécia) e 83a posição da German Albums Charts (Alemanha). Destaques: “Thunderball”, “Pull The Trigger”, “Fistful of Anger”, “The Land of The Midnight Sun”, “Hell Bites Back” e “Tough Luck II”.

Ano: 2005. Mês: Setembro. Álbum: “Mission Nº X”. Como bem entrega o título, estamos diante do décimo álbum de inéditas do baixinho. Contendo 11 faixas inéditas, o disco também traz uma nova versão para “The Way Of Life”, gravada originalmente em “No Limits”. Faixas de Destaques: “Mission Nº X”, “24/7”, “Eye Of The Eagle”, “Shell Shock Fever”, “Break Down The Borders” e “Cry Soldier Cry”.

   

“Mastercutor”, décimo primeiro trabalho de inéditas, chega às lojas em setembro de 2007. Pra variar, mais um discaço do pequeno grande Udo. Em suas 12 faixas os destaques vão para: “Mastercutor”, “The Wrong Side Of Midnight”, “The Instigator”, “Walker of The Dark”, “One Lone Voice” e “Vendetta”.

Em agosto de 2009 um novo petardo chegava às lojas. “Dominator”, décimo segundo full lenght contendo 10 faixas inéditas e mais um disco que figurou nas paradas da Alemanha (27a posição), Finlândia (35a posição), Suécia (51a posição) e 100a posição na Suíça. Faixas de Destaques: TODAS.

Em maio de 2011 o “gigante” e incansável UDO, mandava mais um álbum de inéditas. “Rev-Raptor”, décimo terceiro trabalho, chegava às lojas em maio daquele ano, contendo 13 faixas inéditas, contendo 13 faixas inéditas. Faixas de Destaques: TODAS!

Exatos dois anos após “Rev-Raptor”, chegava às lojas “Stelhammer”, décimo quarto registro da carreira, lançado oficialmente no dia 21 de maio daquele ano, contendo 14 novas faixas. Destaques para: “Steelhammer”, “Cry of A Nation”, “Basta Ya”, “Devil ‘s Bite”, “Death Ride”, “Timekeeper”, “Stay True” e “When Love Becomes A Lie”.

Em 23 de janeiro de 2015 a bola da vez é “Decadent”, décimo quinto trabalho de inéditas do baixinho incansável. O álbum conta com 12 faixas inéditas e os destaques vão para: “Speeder”, “Decadent”, “House of Fake”, “Mystery”, “Secret in Paradise”, “Meaning of Life”, “Fallen Angels”, “Under Your Skin”, “Untouchable” e “Rebels of The Night”.

   

Mantendo o altíssimo nível de seus discos e principalmente mantendo-se fiel ao bom e velho Heavy Metal, chega às lojas em 31 agosto de 2018 o espetacular “Steelfactory”, décimo sexto full lenght da extensa carreira de Mr Udo. Contendo 13 faixas, o álbum recebeu excelentes críticas, figurou nas listas de melhores do ano e invadiu as paradas de sucesso da Áustria (23a posição), República Tcheca (27a posição), Hungria (39a posição), Noruega (33a posição), Suécia (19a posição), Suíça (24a posição) e Alemanha (10a posição). Faixas de Destaques: TODAS.

Em 17 de julho de 2020, mais um registro de inéditas: “We Are One”, décimo sétimo disco oficial da carreira, contendo 15 faixas inéditas. O álbum traz a participação especial da Das Musikkorps Der Bundeswehr, Banda Militar das Forças Armadas Alemãs além das presenças de Peter Baltes e Stefan Kaufmann, ambos ex- integrantes do Accept. Faixas de Destaques: We Are One, Love and Sin, Future Is Reason, Children of The World, Blindfold, Mother Earth, Rebel Town e Neon Diamond.

*Recentemente (19 de março), a banda lançou “UDO- Live in Bulgaria 2020-Pandemic Survival Show”. Como bem entrega o título, trata-se de um disco ao vivo gravado no ano passado na cidade de Plovdiv, na Bulgária. O registro foi lançado nas versões DVD, Blu-ray e CD Duplo (Digipack) e apresenta 26 faixas entre material de todas as fases do UDO e alguns clássicos do Accept.


Algumas observações sobre o gigante incansável UDO Dirkschneider e sua extensa carreira musical:

*Ao lado do Accept, Udo gravou 10 discos oficiais, 02 discos “Ao Vivo”, além do EP “Kaizoku-Ban”,gravado ao vivo no Japão e oficialmente o primeiro registro ao vivo da banda. O disco atingiu a 50a posição nos Charts Alemães e 91a posição no Reino Unido.

   

*Ao lado do UDO (Banda), gravou 17 discos oficiais, 07 álbuns “Ao Vivo” e 07 DVD’ s.

*Em 2016, lanço o disco “Live-Back to The Roots” com a banda Dirkschneider. Trata-se de um álbum com músicas da época em que foi o vocalista do Accept. Em 2017, lançou o segundo CD intitulado “Live- Back to The Roots -Accepted! (Live in Brno).


*Em 1983, Udo participou das faixas: “Breaking The Chain” e “Born To Be Wild”, gravada pelo Raven no álbum “All For One”. Originalmente “Born To Be Wild”, foi gravada pelo Steppenwolf.


*Em 1999, gravou os backing vocals para a faixa “I Want Out” do Helloween, ao lado do guitarrista Kai Hansen (Helloween) e os suecos do Hammerfall. A gravação rendeu um videoclipe bem interessante e divertido.

*Ainda em 1999, gravou os vocais de “Head Over Heels” (Accept) ao lado dos suecos do Hammerfall.

   

*Em 2006, participou da faixa “They Only Come Out at Night”, do álbum ” The Arockalypse”, da banda finlandesa LORDI.

*No mesmo ano, participou como convidado especial numa versão para a música “Sthill” da banda russa Aria. Sua participação aconteceu ao vivo no Wacken Open Air.

*Em 2013, participou junto o baixista e vocalista Marco Hietala, do álbum “Volume 1” da banda finlandesa de Hard/Heavy, Lazy Bonez. UDO, canta na faixa “First to Go”.

*Udo, também participou como convidado especial nos discos das bandas: Empires Of Eden, Kissin’ Dynamite, Jettblack, Manimal, Lion Twin, Alex Parche Band, Albert Boehne’s Andara-Project, FB1964, entre outros.

N do R: Em 2022 UDO Dirkschneider, completará 70 anos de idade e desses 70 anos, mais de 50 foram dedicados à música. Gostar ou não de seus vocais dentro ou fora do Accept, é opcional e pessoal. Porém, é preciso reconhecer sua grandiosidade na história da música pesada e reconhecer que estamos diante uma lenda viva do Heavy Metal Mundial. e que apesar da idade, não demonstra qualquer sinal de posentadoria.

   

Ao lado de nomes como Rob Halford, Biff Byford, Brian Johnson, Steven Tyler, Klaus Meine, Bruce Dickinson e tantos outros, Udo é merecedor de todo prestígio ereconhecimento, pois sem dúvidas é uma das “Grandes Vozes” do Metal Alemão e do Heavy Metal Mundial. Se pudéssemos pedir algo impossível, pediríamos que lhe fossem concedidos mais 70 anos de vida. (no mínimo).

Vida longa ao baixinho mais feio do Metal, dono de uma das vozes mais marcantes e mais importantes de todos os tempos.

“Udo tem o nome mais Heavy Metal de todos os tempos”

Sebastian Bach (Skid Row)

Assista UDO em ação:

   

   

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