O Forbidden é um nome bastante conhecido dos fãs do bom e velho Thrash Metal. Apesar disso, o grupo não lança nenhum disco de estúdio desde 2010. A banda foi reformulada em 2023 e está agindo com bastante cautela ao que se refere a um novo contrato para gravação.
Ao falar com o Bloodstock TV, o guitarrista Craig Locicero afirmou que está trabalhando em novo material inédito. Além de Craig, o novo line-up conta com Matt Camacho no baixo, Norman Skinner nos vocais e Chris Kontos na bateria. Craig disse o seguinte sobre o tema:
“Há um plano. Foi adiado alguns meses, mas tudo está do jeito que eu esperava. Estamos escrevendo o material e eu tenho o começo para muitas músicas. E quando digo começos, quero dizer que eles são estruturados e só precisamos trabalhar as partes para desenvolvê-los. Alguns são mais organizados do que outros, mas é assim que o Forbidden sempre trabalhou. E eu só quero ficar firme pelos próximos seis meses e depois entrar no estúdio e acertar tudo. E vamos lançar algumas músicas no início do ano por conta própria.”
Sobre a ideia de permanecer independente, ele revela:
“Não temos uma gravadora. Não quero uma gravadora ainda. Tenho a oportunidade de finalmente fazer isso sem um intermediário. E recentemente somos uma banda melhor do que éramos por causa de todas as coisas que nos uniram. Parece diferente, e isso não é um golpe para ninguém. Mas vendo de cima para baixo, com Russ Anderson passando pelo que passou, esse é o tipo de estigma que permaneceu sobre nós por um tempo. Ele não estava se sentindo cem por cento. Então agora você tem Norm que está lá em cima e ele está pronto. Ele não está tentando soar como ninguém além dele mesmo, e há uma onda positiva nisso.”
Craig ainda afirma categoricamente que o Forbidden não busca grandeza:
“É importante dizer que também não temos ilusões de grandeza. entendemos mais do que ninguém o quanto a indústria mudou. Não quero ser pego pela indústria, e ela pode mastigar você antes que você seja criativo. Você pode ficar atrofiado criativamente se concordar muito rapidamente. Porque já fomos abordados. E eu digo, ‘Ainda não’. É importante para nós sentir que terminamos nosso álbum e o montamos artisticamente, liricamente.”
Ele finaliza:
“Ninguém precisa nos dizer como fazer isso. E me sinto bem com nossas chances de pelo menos reacender e reforjar nosso caminho novamente. Porque temos todos os nossos irmãos da Bay Area, mas somos aquela banda, somos um pouco mais heavy metal, um pouco mais melódico. Fazemos as coisas de maneira um pouco diferente. Então temos nosso próprio cantinho. E espero que tudo fique onde deveria estar.”