“Puritanical Euphoric Misanthropia”, lançado em 2001, é o quinto álbum de estúdio do Dimmu Borgir. Contudo, por se tratar de um disco de Black Metal, não é todo mundo que consegue ouvir sem que as trevas invadam seus tímpanos e os consumam através de sua alma. Não é mesmo?
Errado! Afinal de contas, o Dimmu Borgir alçou voos mais altos que muitos nomes do Metal extremo. Portanto, a banda norueguesa é tida por muitos como uma das grandes do estilo.
Decerto, a grata surpresa é o fato de que o baterista do Anthrax e do Pantera, Charlie Benante, é fã do álbum “Puritanical Euphoric Misanthropia”, especialmente das linhas criativas e insanas de bateria do polvo chamado Nick Barker.
Charlie Benante concedeu entrevista para o portal Consequence, a qual revelou o fato de gostar do álbum “Puritanical Euphoric Misanthropia” e os motivos para tal. Além disso, o baterista revelou um pouco sobre o início da pancadaria sonora.
Benante disse que se lembra de ouvir a faixa “Blessings Upon The Throne Of Tyranny” e ficar completamente impressionado com a bateria de Barker. E depois explica por que “Puritanical Euphoric Misanthropia” provavelmente atraiu as massas.
“No início dos anos 2000, quando esse disco foi lançado, foi um daqueles momentos em que minha cabeça girou. Nos anos 80, havia uma banda que Scott Ian e eu fizemos com outros dois caras, e era chamada Stormtroopers of Death. E tínhamos uma música chamada ‘Milk’. E foi como a primeira vez que um blast beat realmente apareceu em um disco. E eu lembro que naquela época as pessoas me perguntavam: ‘O que você está fazendo aí? O que você está fazendo aí?’ E eu tentava demonstrar e mostrar a eles. Então a coisa toda meio que decolou.”
“Mais tarde, as bandas de Black Metal começaram a pegar o blast beat. Eu estava fazendo basicamente um one foot blast naquela época, mas eles estavam fazendo de forma mais independente com dois pés. Então, Nick Barker, em particular, tinha acabado de dominá-lo muito bem. E quando ouvi o álbum ‘Puritanical Euphoric Misanthropia’ do Dimmu Borgir, e ouvi a música ‘Blessings Upon the Throne of Tyranny’, foi um daqueles momentos em que tive que ir até os alto-falantes e me perguntar: ‘O que está acontecendo aqui?’
Benante exalta a produção do álbum e explica brevemente e de forma empolgada sobre Benante disse que se lembra de ouvir a faixa “Blessings Upon The Throne Of Tyranny” e ficar completamente impressionado com a bateria de Barker, e depois explica por que “Puritanical Euphoric Misanthropia” provavelmente atraiu as massas.
“Para mim, esse é um disco de Black Metal que acho que as massas podem absorver porque foi muito bem produzido. A execução foi incrível e as músicas eram ótimas. Mas, de tudo, Nick Barker brilha naquele disco. Sua bateria, seus preenchimentos saborosos, simplesmente me surpreenderam.”