“DEZ DISCOS QUE SE DEVERIA MORRER ANTES DE ESCUTAR”, CAPÍTULO V, O PESADELO VOLTOU.
Aviso: antes de começar este artigo, é importante salientar que o conteúdo aqui descrito , bem como as menções aos discos e bandas estão relacionados ao gosto pessoal de seu autor.
Como fã, é difícil admitir que aquela banda que tanto amamos e que fez parte de nossas vidas em
determinado momento de sua carreira deu um passo em falso ou a tradicional “pisada de bola”.
Quem em algum momento da vida, quando as plataformas digitais eram opções inimagináveis, comprou um disco de uma banda predileta, voou pra casa na sede de ouvir o referido disco e quando colocou a bolachinha pra rodar, teve que encarar seu maior pesadelo?
Em alguns casos, as mudanças foram tão bruscas que mesmo sendo aquele fã fervoroso, faltou
argumentos para fazer o papel de “advogado de defesa” perante os amigos que se divertiam ao ver nossa cara de decepção ou aquela vergonha propriamente dita difícil de disfarçar.
No entanto, sabemos que gosto é subjetivo e se um determinado álbum daquela banda que amamos
trouxe-nos aquela decepção, é provável que este mesmo registro tenha sido a porta de entrada para
alguém que iniciou sua história no Heavy Metal. Então tá valendo.
Dito isso, é hora de relembrar alguns discos que me fizeram passar as maiores vergonhas, e na ocasião me fiz a seguinte pergunta: Por que diabos não fui ver o filme do Pelé?
Vem comigo!
10. Viper- “Tem Pra Todo Mundo” (1996):
Após 4 discos lançados e mudanças de sonoridade, os paulistas do Viper resolveram “inovar” e ao mesmo tempo conceder gratuitamente um dos piores pesadelos na vida de seus fãs. Se o plano era cavar uma sepultura e se auto enterrar, então podemos dizer que a banda conseguiu tal feito.
Tudo neste registro é absolutamente bizarro. Capa, músicas, lista de convidados (Dado Villa Lobos, Ivo Meirelles, só pra citar alguns), e claro a sonoridade que envergonharia fãs de Los Hermanos, CharlieBrown Jr, Nenhum de Nós, Ira, Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Engenheiros do
Hawai, Detonautas e outras desgraças do estilo.
Nem mesmo aquela “passada de pano” da MTV, responsável por enfiar goela abaixo bandas de
sonoridades duvidosas, fez com que o quarteto chegasse a algum lugar com esse pesadelo sonoro.
Apesar dos pesares (acredite), os caras ainda lançaram um videoclipe para a faixa “8 de Abril”, música tão excepcional quanto qualquer uma das bandas acima citadas.
PS: difícil acreditar que parte desse músicos foram responsáveis por discos como Soldiers Of Sunrise, Theater Of Fate e Evolution, que apesar de trazer Pit Passarell nos vocais, substituindo André Matos, ainda assim é um trabalho espetacular.
9. Dokken – “Shadowlife” (1997):
Lançado em novembro de 1987, “Back For The Attack” é o quinto álbum da carreira do Dokken, banda americana de Hard Rock capitaneada pelo vocalista Don Dokken. Seguindo uma estrada que os levaram direto ao estrelato, o disco figurou na 13a posição da Billboard americana e tudo ia bem. Até aqui.
Um belo dia, Don Dokken acordou e pensou consigo:
“Vou gravar discos tão ruins e tão sem vergonhas que ninguém nesse mundo vai conseguir superá-los”.
Embora estivesse equivocado ao achar que conseguiria ser o único no mundo a fazer isso, ele de fato cumpriu parte de sua promessa.
A desgraça sonora tem início em 1995 com “Dysfunctional”, e vai até 2004 com o maldito “Hell To Pay”. Mas por que “Shadowlife” foi o escolhido? Simples, por ser um dos piores registros de toda a história do Hard Rock (não que os anteriores e os três posteriores sejam bons).
Sabe-se lá como, mas essa catástrofe musical conseguiu a 146º posição da Billboard americana.
Tudo aqui ultrapassa a barreira do absurdo, começando pela capa.
*Faça um favor a si mesmo: evite TODOS os discos pós “Back For The Attack” e tenha uma vida feliz.
8. Def Leppard – “Slang” (1996) :
Perceberam que no mundo da música parece haver uma disputa? Parece que funciona assim: banda “X” resolve lançar um disco horrendo, aí a banda “Y” percebe que o disco é uma desgraça e eis que fazem uma reunião entre os músicos.
A pauta: lançar um ÁLBUM tão ruim quanto aquele da banda “X”.
Foi exatamente isso que aconteceu com os ingleses do Def Leppard ! O quinteto havia lançado
“Adrenalize”, um disco que apesar de criticado por muitos, apresenta bons momentos em meia dúzia de músicas. Eis que em maio de 1996, o grupo resolve contribuir com sua parcela de culpa na história do Hard Rock. O resultado é o desnecessário e horrendo “Slang”, um dos piores discos da década e claro, do quinteto. Tudo, absolutamente tudo aqui é muito ruim. Capa, músicas, sonoridade, visual, etc.
Em um mundo onde coisas bizarras acontecem, “Slang” fez sucesso em alguns países (é impossível não ter rolado um jabazinho) e como se não bastasse essa violência musical atingiu a 14º posição da
Billboard americana.
Por incrível que possa parecer, daqui saíram 4 singles: “Slang”, “All I Want Everything”, “Work It Out” e “Breathe A Sign“
Traduzindo: nunca leve a Billboard tão a sério.
7. Europe – “Start From The Dark” (2004) :
Em setembro de 1991, o quinteto sueco Europe lançava “Prisoners In Paradise”, quinto álbum da carreira e mais tarde a banda decreta o fim das atividades.
Os anos se passaram e em 2000 os músicos foram convidados por um milionário da Suécia para tocar
numa cerimônia que comemorava a passagem do milênio, na virada de 1999 para 2000. A apresentação aconteceu na capital sueca, Estocolmo.
A verdade é que os membros da banda já cogitavam uma reunião seguida de alguns shows. Após
reuniões (e negociações), a banda retoma a carreira e lança em setembro de 2004, o desnecessário e picolé de chuchu, “Start From The Dark”.
Longe de tudo que fizeram nos trabalhos até 1991, o disco, uma tortura contendo 12 faixas divididas em longos e inacabaveis 48 minutos, é um dos piores trabalhos daquele ano e claro, do quinteto.
Assim como o Dokken, a banda deu o “Start”em 2004 e desde então só viera trabalhos ruins.
A pergunta que fica é a seguinte: precisaVA mesmo voltar às atividades?
6. Skid Row – “Revolution Per Minute” (2006):
Em 06 de outubro de 2006, o mundo conhecia “Revolutions Per Minute”, quinto álbum da banda americana de Hard Rock, Skid Row.
O disco, segundo com o vocalista americano Johnny Solinger, é um emaranhado de músicas que saem sabe-se lá de onde e vão para algum lugar.
Há momentos em que soam Hard, mas caem no Punk, daí eles voltam para algo próximo do Heavy, mas caem no Country, e assim segue o barco totalmente desgovernado.
O grande problema é justamente a falta de direcionamento musical, já que todas as tentativas de soarem como “algo” parecem não dar muito certo.
Ao final das 12 longas e sonolentas faixas, o ouvinte descobre que deveria ter visto alguma coletânea de desenhos dos Smurfs, Ursinhos Gummies, Coelho Ricochete ou O Urso do Cabelo Duro.
Traduzindo: um álbum complexo, desconexo e sem uma sonoridade definida. Em bom português a palavra correta é: CHATO!
Por algum milagre (ou problemas de surdez), o disco atingiu a 266A posição no Japão.
5. Motley Crue – “Motley Crue” (1994):
Apesar de reconhecer e respeitar a trajetória musical do Mötley Crüe, bem como sua importância no cenário do Hard Rock, confesso que nunca fui fã do quarteto americano.
Porém, confesso que por praticarem um dos estilos que mais gosto, acabo sempre ouvindo seus discos
(quando lançados) no intuito de gostar e mudar de ideia, porém isso nunca aconteceu e eles continuam fora da minha lista de bandas do estilo.
Após o impactante e estrondoso sucesso de “Dr. Feelgood”, quinto álbum da carreira que atingiu o 1º lugar da Billboard, o quarteto sofre uma baixa. A saída do vocalista Vince Neil.
Rapidamente, é recrutado John Corabi (The Scream). Com ele, lançam “Mötley Crüe“, álbum auto intitulado, sexto registro da carreira e um disco totalmente maçante, sem sal, sem açúcar e totalmente diferente de tudo que a banda havia lançado.
Do Hard/Glam característico da fase Vince Neil, a banda se transformou em algo que transitava entre o Grunge e o Alternativo, já que as guitarras com afinações baixas deixaram as músicas totalmente sem identidade.
Ou seja, o que era ruim ficou pior.
Por mais incrível que possa parecer, daqui saíram dois singles, “Hooligan ‘s Holiday” e “Misunderstood”.
Também por algum milagre o disco atingiu a 7º posição da Billboard (olha aí a Billboard provando que
nem sempre são referências para coisas boas).
PS: apesar dos pesares, justiça há de ser feita. O fato de ser um disco horroroso, John Corabi não tem nenhuma culpa já que em se tratando de voz, ele (Corabi) está zilhões de anos à frente de Neil (fato).
4. Theater Of Tragedy – “Musique”:
Após lançarem “Aegis”, terceiro disco da carreira e um dos trabalhos essenciais dentro do chamado Gothic Metal, esperava-se que os noruegueses do Theatre Of Tragedy mantivessem o estilo e lançassem algo nos moldes do que vinham fazendo até então. Pois é, isso definitivamente não aconteceu.
Dois anos após o supracitado “Aegis”, eis que o quinteto lança “Musique”, quarto registro da carreira e uma das piores coisas dentro de sua discografia.
Esqueça o que eles fizeram nos três primeiros trabalhos e saiba que a banda mergulhou numa sonoridade totalmente eletrônica/industrial, tentando ser o Paradise Lost de saias da época dos horrendos “Host” e “Believe In Nothing”, discos coincidentemente lançados na mesma época (não no mesmo ano).
A tortura musica dura exatos 48 minutos e se divide em 11 faixas totalmente desnecessárias. Não
bastasse a tortura e a falta de preocupação com os tímpanos de seus fãs, o grupo ainda consegue extrair dois singles que se transformaram em videoclipes. São eles: “Machine” e “Image“, duas desgraças que numa aposta onde o resultado fosse o menos pior, é certo que teríamos empate técnico.
Quer manter seus ouvidos sadios e seus tímpanos longe de algo que possa infeccioná-los? então segue meu conselho e passe longe dessa desgraça.
PS: é difícil acreditar mas a banda ainda lançaria em 2002, um novo pesadelo intitulado “Assembly”.
Quem é Freddie Krueger perto disso aqui?
3. Scorpions- “Eye II Eye” (1999):
O que leva uma banda veterana e experiente como o Scorpions embarcar numa barca furada?
Pois é, talvez nunca saibamos a resposta para esta pergunta. Porém, sabemos que a banda é a
responsável por uma das maiores “vergonha alheias” em forma de música (peraí, eu disse música?)
lançadas no finalzinho dos anos 90.
O vírus tem nome, “Eye II Eye”, décimo quarto trabalho do quinteto alemão e provavelmente um disco que não faz a menor diferença na carreira do grupo.
Como tudo que é ruim parece ter um tempo dobrado, essa desgraça contém 14 faixas divididas em
(pasmem) sessenta e três minutos de duração. Ou seja, a banda definitivamente demonstrou raiva contra seus fãs ao lançar isso aqui.
Mais uma vez temos aquele combo onde nada presta. capa, músicas, sonoridade e videoclipe (sim, ainda teve essa tortura) para as faixas “To Be Number One”, “Eye To Eye” e “Mysterious”.
Difícil acreditar mas “isso ai” conseguiu números expressivos na Finlândia, França, Hungria, Japão, Suíça e Alemanha.
PS: sabe rezar? então reze pra que isso nunca seja tocado dentro de sua casa (boa sorte).
2. Accept- “Death Row” (1994):
Ainda na Alemanha, desta vez a tortura medieval vem do Accept.
Após lançarem o medonho “Eat The Heat”, um dos discos mais sem vergonha de sua carreira e a
tentativa frustrada de serem uma banda Hard, o grupo cai na real demitindo David Reece e recrutando Udo Dirkschneider novamente. Com ele o grupo lançou “Objection Overruled”, um disco diferente de “Russian Roulette” e graças a Deus bem diferente do já mencionado “Eat The Heat”.
Até aí tudo bem e o disco é bacana sim, porém algo de ruim aconteceu e a banda parece ter “viajado” em algumas substâncias ao ponto de lançar em 01 de outubro de 1994 um dos piores discos de todos os tempos, o tal “Death Row”.
Numa tentativa de soarem “modernos” ao ponto de algumas faixas soarem “meio industrial” (só que mal feito), o disco é mais um daqueles casos onde nada se salva.
Pra piorar, são exatos “sessenta e dois minutos” de tortura onde a coisa piora a cada audição.
Posso estar errado, mas acredito que bateu um arrependimento no Udo e ele pensou:
“Ah, dane-se, vou fazer qualquer coisa pois não estou com saco pra ficar na banda e assim eles me demitem”.
Pois é, a mensagem de Udo não foi compreendida já que o grupo lançaria dois anos depois o não menos desgracento “Predator”, que por incrível que pareça, parece ser menos pior que esta maldição aqui.
PS: eu não acreditaria se me dissessem, mas esta bizarrice conseguiu números expressivos na Finlândia, Japão, Suécia e claro, na Alemanha.
1.Metallica & Lou Reed- “Lulu” (2011):
A coisa já começa errada quando um dos integrantes resolve roubar o nome do cachorro e batizar o disco.
Em seguida, a coisa piora quando Lou Reed é o cara que junto com a banda idealiza o álbum. Vamos ser francos? Ele (Lou Reed) e o Velvet Underground são duas coisas insuportáveis na história da música. Tento buscar UMA música de toda a carreira dele e da banda…..não consigo encontrar.
Voltando ao “Lulu” (vergonha de escrever esse nome), o disco chegou às lojas em outubro de 2011. Ou seja, podemos dizer sem medo de errar que em 2011 o mundo viveu um grande pesadelo e não estaríamos exagerando.
O terror dura exatos (pasmem) 87 minutos de duração e o pesadelo é dividido em duas partes. Ou seja, um álbum duplo onde a verdadeira intenção era fazer com que boa parte da humanidade fosse parar em clínicas psiquiátricas, já que isso é o típico caso do que chamamos de “coisa armada”.
Tá na cara que tanto Lou Reed quanto os caras do Metallica estavam querendo a morte de metade da humanidade. Ninguém em sã consciência lançaria um vírus letal quanto este ao ponto de se orgulhar.
Pra variar e tentar se esquivar de toda a culpa, a banda veio com aquele discurso vagabundo de que “isso era um projeto que sonhávamos fazer” e blá, blá, blá”….(arram, Hetfield e Lars, a gente acredita ok?..cof,cof,cof).
Ou seja, vamos deixar nossa marca (Metallica) e assim vendemos milhões de discos, mesmo ele sendo um lixo. A verdade é que a banda sofreu duras críticas e graças a Deus isso aí foi único trabalho dessa parceria, que na minha opinião, nunca deveria ter acontecido.
Sabe-se lá quem em sã consciência gostou disso, essa maldição chegou em posições privilegiadas em países como Áustria, Austrália, Bélgica, Canadá, Croácia, Finlândia, Alemanha, Suécia, etc.
Difícil acreditar que “isso aí” tenha figurado no 36º lugar da Billboard (olha a Billboard mostrando que têm sérios problemas de audição).
O nascimento de “Lulu” deixa claro que mestres do terror como James “Jim” V. Hart, Clive Barker, Stephen King, Wes Craven, Alfred Hitchcock, dentre outros, precisam se esforçar muito para chegar aos pés de Lou Reed e Metallica.
Caso eu saia vivo desse pesadelo, retorno com mais uma parte!
“DEZ DISCOS QUE SE DEVERIA MORRER ANTES DE ESCUTAR”, CAPÍTULO V, O PESADELO VOLTOU.
Redigido por: Geovani “Dá o Furo” Vieira
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só bosta, não sei uq esses cara usam pra fazer essas materia bosta, o cara pegou o pior album do theatre kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
cliquei achando que ia ter algo bom kkkkkk o cara fez a seleção dos piores albuns de cada banda, parabains, manja muito
Olha o nome do quadro. Era justamente essa a intenção dele! Analfabestismo funcional é um problema terrível!