Dani Filth, vocalista da banda de Black Metal britânica, Cradle of Filth, cedeu uma nova entrevista a Metal Hammer. Dentre os assuntos tratados, ele foi questionado sobre o primeiro álbum deles ter sido apagado quando o selo fechou, sobre isso, Dani respondeu:
“Estou grato por ter sido excluído. Parecia o antigo The Gathering ou Therion, Death Metal europeu com teclados e coros. Foi muito bom, mas se tivesse sido divulgado, estaríamos vinculados a esse selo horrível. Foi sacanagem na época, mas foi uma das melhores coisas que poderia ter acontecido conosco.”
Sobre fazer parte do Metal extremo europeu, ele disse:
“Estávamos bem no meio disso. Logo no início fomos a Portugal pela primeira vez no exterior e encabeçamos um festival com Hypocrisy e Moonspell; começou a partir daí. Eu já estava negociando fitas com Euronymous (co-fundador da Mayhem) e caras do Impaled Nazarene, Magus of Necromantia – um monte de gente, porque você tinha que fazer isso naquela época. Foi assim que migramos para o lado Black Metal.”
Se ele se sentiu motivo de gozação na cena extrema:
“Nem na Grã-Bretanha e nem em qualquer outro lugar. No entanto, sempre foi assim, especialmente no jornalismo britânico – eles montaram uma banda e disseram ‘olha o que encontramos!’ mas também querem ser as pessoas que irão atirar em você. Eles fazem isso com todos – A, The Darkness … é um padrão de segurança. Você sente uma completa sensação de traição sobre isso, especialmente quando você não faz nada para merecer.”