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Carcass: “Reek of Putrefaction é um aborto sonoro. Eu gostaria de regravá-lo, só para provar que poderia ser um álbum realmente matador”, diz Jeff Walker

Durante uma entrevista a Metal Hammer em setembro de 2021, o vocalista do Carcass, Jeff Walker, refletiu sobre o clássico do grindcore “Reek of Putrefaction”, álbum de estreia de 1988, lançado via Earache Records. Jeff não gosta do produção do disco, (sim, é bem ruim) e, por isso mesmo ele gostaria de regravá-lo:



“É um aborto sonoro. A produção é uma merda. Eu gostaria de regravá-lo, só para provar que poderia ser um álbum realmente matador, porque há alguns bons riffs nele. Com ‘Symphonies Of Sickness’ [de 1989] , estávamos basicamente refazendo aquele primeiro álbum, porque foi uma decepção. E quando fizemos ‘Necroticism’ [ Necroticism – Descanting The Insalubrious de 1991 ], não éramos mais vistos como uma banda de grind, éramos vistos como uma banda de metal. Lembro-me do nosso antigo empresário dizendo: ‘É, meu período favorito foi antes de vocês serem uma banda de metal ruim.’ Talvez ele estivesse certo.”

Indagado sobre as letras da banda e se o objetivo era apenas chocar e enojar as pessoas ou se havia algum subtexto político naquilo tudo, Jeff Walker respondeu:



“Nós estávamos resistindo ao que era idiota no metal. Havia outras bandas cantando sobre sangue e coisas horríveis naquela época, mas era caricatural. Queríamos mostrar a realidade e chocar as pessoas. Não, não chocá-las – perturbá-las. E nós definitivamente queríamos que o álbum fosse banido: [a gravadora original] Earache prensa 1.000 cópias, ele é banido, esgota e se torna um álbum cult. Era tudo o que queríamos.”

Questionado se ele tem conhecimento de algum médico ou cirurgião que se inspirou no Carcass, ele disse:

“Sim, na verdade. Médicos, patologistas, veterinários, pessoas que trabalham em funerárias. Estamos falando de apenas um punhado de pessoas, mas se isso inspira apenas uma pessoa e a faz querer se tornar médica, isso é brilhante pra caramba. É provavelmente o impacto mais positivo que já tive em alguém na minha vida.”



O entrevistador observou que o Carcass hoje faz parte do “establishment” do metal. Walker disse que o Carcass certamente impactou as pessoas, embora eles nem recebam créditos por isso:

“O narcisista em mim assume que era meu destino. Mas acho que, por termos feito algo diferente, obviamente causamos um impacto nas pessoas e em outras bandas. Não recebemos crédito por isso, mas, ei, isso é uma merda.”



Mas ele não fica irritado ou incomodado com isso:

“Só te irrita se outra pessoa leva o crédito. Nós afinamos para B e meio que introduzimos isso no mundo do metal, até onde eu sei. Provavelmente havia outra pessoa que afinou para B, mas não consigo pensar em ninguém. Teve alguns efeitos colaterais desastrosos, como o nu metal. .”

Indagado se ele está levando o crédito pelo nu metal, Jeff respondeu:



“Em alguns aspectos, nós meio que somos responsáveis. Todos eles trabalharam com Ross Robinson, e ele era fã do Carcass. Muitas dessas bandas afinavam em B. Mas eles não sabem por que estão fazendo isso metade do tempo.”

Leia a entrevista completa aqui.

https://open.spotify.com/intl-pt/album/2vlDfnZIOKfr5WsvSRm6K0?si=Gm7WjF_XTCGSS-TbvyrQgA
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