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Cannibal Corpse: para Paul Mazurkiewicz, nomes como Kreator e Dark Angel “realmente foram os precursores do Death Metal”

O baterista do Cannibal Corpse, Paul Mazurkiewicz, concedeu uma nova entrevista a “Reckless” Rexx Ruger do podcast Pod Scum. O músico falou sobre suas principais influências musicais entre muitos outros assuntos.

   

Além de mencionar o baterista que mais o influenciou, Paul ainda falou um pouco sobre a evolução do Metal. Ele fez uma leitura de como o estilo saiu de bandas de Heavy tradicional para o Thrash e depois para o Death Metal.

Mazurkiewicz mencionou bandas de Thrash Metal como as reais precursoras do Death. Veja o comentário completo:

“Dave Lombardo do Slayer é minha maior influência, é claro. Se não fosse por ele, eu provavelmente não estaria fazendo o que estou fazendo. Ele é o rei do Thrash, do bumbo duplo e tudo isso. Então, quando adolescente, ouvindo-o tocar em meados dos anos 80, obviamente, eu não estava tocando naquele momento ainda, eu estava apenas começando, então isso realmente solidificou dentro de mim a vontade de querer tocar do jeito que toco hoje. O que ele estava fazendo e ainda está fazendo é ótimo. Mas todas essas bandas e todas essas influências que tivemos em meados dos anos 80, indo de qualquer Heavy Metal como Iron Maiden, e depois conforme a coisa progrediu para bandas como Metallica, Slayer e então as bandas de Thrash mais pesadas como Kreator e coisas como Dark Angel, que realmente, realmente foram os precursores do Death Metal e o que fazemos no Cannibal Corpse. Então, quero dizer, tantas bandas e bateristas influentes naquela época, mas, sim, Lombardo seria o meu maior influenciador.”

O baterista ainda foi questionado como ele tem se mantido em forma após tocar em uma banda tão extrema como o Cannibal Corpse por mais de 30 anos. Ele disse:

“Felizmente, eu tenho me mantido bem. Estou me sentindo muito bem para a minha idade. E, nossa, há muitas vezes em que penso: ‘cara, estou tocando melhor do que nunca’, o que é, eu acho, uma coisa boa. Mas você tem que fazer esses ajustes. Você não pode confiar apenas na adrenalina jovem e apenas na fúria pura como você poderia ter feito quando era mais jovem. Então, você tem que tentar cuidar de si mesmo um pouco mais. Quer dizer, tudo se resume ao básico. A maneira como eu vejo isso de qualquer maneira é que se você consegue dormir bem, se mantém hidratado, come razoavelmente bem e pratica, essas são as principais chaves. Claro, ter alguns bons genes, talvez. Infelizmente, você ouve sobre esses caras que só têm problemas… problemas nas costas… e não há nada que você possa fazer. Felizmente, acho que tenho genes bem decentes nesse sentido, onde nunca tive nenhuma doença grave. Então, você realmente tem que tocar muito mais.

Notei que minhas rotinas realmente melhoraram, especialmente nos treinos, é claro. Saber se vou manter isso e por quanto tempo, bem, tenho que estar lá trabalhando duro, mais duro do que nunca no passado. Então, enquanto eu estiver fazendo isso acho que está tudo bem, suponho. Mas, sim, me sinto muito bem. Então, temos um trabalho árduo, sem dúvida o mais árduo em qualquer banda. O lado bom sobre tocar bateria para mim é que vejo isso como, bem, não importa o que aconteça, sempre vou tocar do jeito que toco nos treinos ou na estrada. Não há nada pela metade nos treinos. Você está tocando exatamente como precisa tocar na estrada. Então, contanto que você consiga manter essa programação e ter essa consistência, passar dos treinos para a estrada deve ser uma transição perfeita. E geralmente acontece assim. Mas, sim, eu só tenho que continuar, cara. É tudo o que você pode fazer. Você não pode parar.”

   

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