O ex-Cannibal Corpse, Chris Barnes, atual vocalista do Six Feet Under, participou de um novo episódio do Garza Podcast, apresentado por Chris Garza (guitarrista do Suicide Silence), e foi questionado sobre o seu sucessor no Cannibal Corpse, George “Corpsegrinder” Fisher e o atual estado das coisas entre ele e sua antiga banda. Barnes afirmou que não bloqueou Corpsegrinder no Instagram, ao contrário do que disseram as más línguas…
Veja o que ele disse:
“Eu não o bloqueei. Na verdade, no Instagram, eu o sigo. E não sei se ele me segue, mas em um ponto eu o confrontei porque vi um vídeo no YouTube onde durante uma apresentação ao vivo, ele me cutucou muito bem. E eu escrevi para ele porque eu estava, tipo, ‘Olha, cara, eu nunca disse nada desagradável sobre você. Eu não sei por que você está fazendo isso no palco sobre mim.’ E eu disse, ‘Nós nos conhecemos e eu pensei que tudo estava bem naquela vez. E escute, eu te dou meu número de telefone’… Eu disse, ‘Se você quiser falar no telefone comigo, eu te dou meu número. Nós podemos conversar’. E eu enviei a ele o link para o vídeo do YouTube e magicamente ele desapareceu depois disso. Mas ele nunca me respondeu. Ele viu a mensagem, porque dizia ‘visto’. Mas ele não quis falar comigo sobre isso.”
Barnes disse que não se impressionou com o fato de George Fisher cantar as músicas dos álbuns de sua era no Cannibal que incluem os quatro primeiros álbuns de 1990-1994.
“Não acho que ele cante minhas músicas muito bem. Eu não acho que ele passa por elas bem. E nesta turnê atual do Six Feet Under, eu o cutuquei um pouco só porque achei engraçado. Mas foi tudo de bom humor.”
Chris Barnes se chateou com algumas coisas “insultuosas” ditas por George Fisher sobre ele e os primeiros álbuns do Cannibal Corpse e, afirmou que Corpsegrinder é “um cantor de karaokê” quando canta suas músicas:
“Vi algumas entrevistas com ele onde ele disse que acreditava que as músicas que escrevi eram mais dele agora. E isso realmente me chateia. Porque elas nunca serão dele. Ele é um cantor de karaokê quando se trata das minhas músicas. Ele é. Essas não são músicas dele. Ele diz que são músicas dele porque ele as cantou mais vezes do que eu. Ele não as escreveu. Ele não recebe cheques de publicação delas. Essas são minhas músicas. Essas letras saíram do meu cérebro. E para ele me insultar dessa forma, eu levo isso muito a sério.
E eu acho que isso é tão ignorante e tão — simplesmente errado. Eu acho errado que ele autografe os CDs ou as capas dos álbuns em que ele não tocou. Eu não assino ‘Gallery Of Suicide’. Por que eu faria isso? Eu não estava nele. Então, ei, se ele quer resolver isso, tipo entrar em um carro de corrida em uma pista, ver quem dirige melhor (Risos) Mas eu sei que ele não sabe dirigir, então eu provavelmente venceria essa corrida também.”
Quando Garza sugeriu que ele e George Fisher deveriam procurar uma maneira de se entender, Barnes respondeu:
“Escuta, cara, eu tentei. Eu tentei. Não tenho problema com ele. Como eu disse, quando o conheci, pensei que estava tudo bem, porque entramos em uma sala. Estávamos em um show do Iron Maiden em um dos camarotes. Brian Slagel meio que nos colocou todos juntos na mesma sala e eu estava conversando com ele. Eu estava me divertindo falando sobre videogames. Eu sou um cara de ‘Call Of Duty’; ele é um cara de ‘Warcraft’ — dois tipos diferentes de jogos.
Eu respeito que ele tenha sido um ótimo vocalista para a banda por muitos anos. Eu só não gosto de ser provocado. Eu nunca fiz nada para o cara… Eu tenho respeito por ele. É que eu queria que as pessoas tivessem um pouco mais de respeito por mim daquele lado, mas eles têm suas razões para não ter. Quer dizer, eu procurei Alex Webster outro dia. Eu e Jack achamos que seria legal tê-lo quando tocássemos em Portland para tocar baixo em ‘Stripped, Raped and Strangled’ e ‘Hammer Smashed Face’. Mas ele recusou. Nós sabíamos que ele não faria isso, mas eu disse a ele, eu disse, ‘Essas músicas são tão importantes para todos nós, eu pensei que você poderia querer.’
Não sei que rancor eles têm contra mim, mas eles simplesmente não gostam de mim. Então, está tudo bem. Como eu disse, estou mais feliz e já fui mais feliz com o Six Feet Under do que com aqueles caras. Quer dizer, aquelas músicas que escrevi com eles são muito importantes para mim. É por isso que ainda tocamos algumas delas.”
Acompanhe a entrevista completa abaixo: