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Bruce Dickinson: “tenho a liberdade de ser tão pesado quanto eu quiser e tenho a liberdade de ser pesado de maneiras diferentes”

O novo álbum solo de Bruce Dickinson, “The Mandrake Project” conquistou o coração de muitos fãs que acompanham a carreira solo do vocalista do Iron Maiden. Em uma entrevista em abril de 2024, ele revelou que existe uma possibilidade de um novo álbum como continuação/conclusão da história de “The Mandrake Project”.

   

Em uma outra entrevista concedida a Revolver, ele afirmou que o novo disco é algo como “uma jornada muito pessoal”. Questionado de que forma isso pode ser comparado a fazer um disco para o Iron Maiden, ele respondeu:

“Primeiro de tudo, é um processo mais longo. Este álbum foi filtrado por camadas de rock [Risos]. Algumas das músicas surgiram de uma vez, algumas demoraram um pouco, algumas eu desenterrei de 20 anos atrás. O mais incrível é que todas elas se encaixam. Sonoramente, todas elas se encaixam. Todas são obviamente minhas ou têm contribuições minhas. Há bastante colaboração com Roy, e bastante coisas excêntricas estranhas que eu escrevi completamente solo – guitarras e tudo. As pessoas ficam tipo, ‘Oh, você escreveu essa música?!’ Bem, sim, eu também fiz Powerslave e Revelations e Flash Of The Blade completamente sozinho.”

Definitivamente, “The Mandrake Project” não soa como o Iron Maiden, e isso é algo que a liberdade sua carreira solo lhe proporciona, ele não precisa simplesmente pegar tudo o que já fez com o Maiden e reproduzir isso em seus discos solo. Embora, ele ainda possa “soar pesado de maneiras diferentes”.

“É um álbum de rock pesado, mas não estou limitado por ter que me encaixar em um nicho. Tenho a liberdade de ser tão pesado quanto eu quiser e tenho a liberdade de ser pesado de maneiras diferentes. A chave para fazer tudo funcionar é que seja autêntico, não é apenas, ‘Oh, temos cinco minutos, o que fazemos? Escrevemos uma balada de merda e colocamos lá.’ Nada no álbum está lá sem motivo. Está tudo lá porque se destaca com as outras coisas. Isso é muito raro. Em todos os álbuns que fiz, sempre houve algumas músicas em que você disse, ‘Sim, essas não estão fazendo isso por mim da mesma maneira.’ Não há uma única faixa neste álbum que eu não ouça e ame. Number Of the Beast nem tinha isso. Há tantos clássicos naquele disco, mas eu sempre fiquei um pouco, ‘ Bem… ‘ sobre ‘Invaders’ ou algo assim. Mas você esqueceria disso porque o resto é muito bom.

A maioria das pessoas provavelmente diria que o melhor disco que eu fiz foi ‘The Chemical Wedding’, e então, dependendo se você curte ou não um metal mais direto, você vai para ‘Accident Of Birth’. Então há os outliers que dizem, ‘Na verdade, Skunkworks é muito bom pra caramba.’ E Skunkworks era muito bom, mas foi uma mudança tão grande para a maneira como as pessoas eram naquela época. Muitas pessoas seguiram em frente, então elas apreciam o Maiden por ser Maiden, mas isso não significa que todo o resto tem que ser como Maiden. E isso realmente mudou nos últimos 15 anos. Muito mais pessoas estão pensando mais fora da caixa em termos de música. Por essa razão, elas são exigentes sobre as coisas e fazem playlists, e raramente ouvem um álbum inteiro. Obviamente, espero que esta seja a exceção porque funciona como uma jornada completa.”

Bruce Dickinson lançou “The Mandrake Project” em 1° de março de 2024 pela BMG

Confira nossa resenha em vídeo:

   
   

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