O Anthrax está, no momento, preparando seu mais novo álbum de estúdio. O novo trabalho deve ser lançado entre o final deste ano e o primeiro semestre de 2025.
A atual formação da banda conta com o vocalista Joey Belladonna, os guitarristas Scott Ian e Jonathan Donais, o baterista Charlie Benante e, talvez, o baixista Frank Bello, que vêm há algum tempo se distanciando dos shows da banda e sendo substituído por Dan Lilker.
A guitarra solo do Anthrax foi a posição que mais foi modificada durante a trajetória do grupo. Desde a saída de Dan Spitz, em 1995, alguns nomes passaram pela posição. Caras como Paul Crook, Rob Caggiano e, recentemente, Jonathan Donais, tem feito parte dos line-ups de gravação dos álbuns, mas nenhum deles conseguiu substituir Spitz no coração dos fãs.
Em uma nova entrevista concedida ao The Delz Show, Dan respondeu se em algum momento ele pensa em se reunir com sua ex-banda. Para quem não sabe, o ex-guitarrista se tornou um relojoeiro de renome mundial, tendo recebido diversos prêmios e estabilizando sua vida financeira. Spitz respondeu o seguinte:
“Fizemos uma reunião que acabou durando três anos. Eu concordei em fazer isso. E acho que era para durar cerca de um ano, mas foi tão bem recebida essa reunião que meio que continuamos. E eu gostei muito disso. Senti falta dos caras. Nós crescemos juntos, certo? E um fato engraçado sobre o qual ninguém falou é que somos a única banda do ‘Big Four’ em que todos os integrantes que gravaram seu melhor material ainda estão vivos. Todos os outros tinham alguém que faleceu. Então, agora, tenho minha nova instalação de conserto e relojoaria aqui em Delray Beach. Todo mundo sabe que provavelmente sou esse cara, o mestre relojoeiro maluco, então estou brincando com relógios caros pra caramba e me divertindo. Sobre algo com o Anthrax, então, você nunca sabe o que pode acontecer no futuro.
No final dos anos 90, aliás, meados dos anos 90, eu era o único na banda que era casado há muito tempo, eu já estava esperando meu segundo filho. E os outros caras, eu nem acho que alguém estava noivo ou algo assim. Então neste sentido eu estava anos e anos à frente deles, e foi muito difícil para mim dizer adeus aos meus filhos durante todo o tempo em que estivemos em turnê, que era quase sempre. E eu estava em vans e ônibus desde os 13 anos. Antes de tocar com o Overkill, eu estava tocando por todo o Rockland County e Nova Jersey, abrindo para o Twisted Sister e todo esse tipo de coisa. Então eu meio que tive o suficiente disso. Não havia animosidade ou algo assim. Se tudo o que posso dar não está em algo, preciso fazer uma pausa e clarear minha mente. E então eu segui esse caminho. Eu imediatamente fui para a escola de relojoaria, então acabei na Suíça por muitos anos, estudando lá e depois indo para algumas grandes empresas de relógios.”