Queen – “The Miracle”
Abril de 1989: os ingleses do BLACK SABBATH lançavam “Headless Cross”, décimo quarto álbum da carreira e um dos registros que que ainda divide opiniões, visto a entrada do vocalista Tony Martin, que assumiu as vozes desde “Eternal Idol” (1987).
“Headless Cross” foi elogiado pela crítica e também por grande parte dos fãs, sendo considerado o melhor álbum do Black Sabbath em anos, assim sendo, despontando nas paradas de sucesso de países como Reino Unido, Suécia, Suíça e Estados Unidos.
Em resumo, com as altas vendas (recebeu certificação de ouro em solo inglês), fizeram uma bem-sucedida turnê na Inglaterra e Europa.
Posteriormente, em 2005, o disco foi classificado na 403a posição do The 500 Greatest Rock & Metal Albums of All Time da revista Rock Hard.
Novembro de 1989: o trio canadense RUSH lançava “Presto”, décimo terceiro registro de sua longa carreira e o último ao lado da gravadora Mercury, que segundo o guitarrista Alex Lifeson, o relacionamento entre eles (banda e gravadora) havia se tornado “obsoleto”.
Bem recebido, o disco figurou nas paradas de países como Canadá, Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos, além disso, contemplou a banda com disco de platina (Canadá), prata (Reino Unido) e ouro (Estados Unidos).”Presto” atingiu a 16a posição da Billboard americana.
Enquanto isso, os ingleses do QUEEN editavam “The Miracle”, décimo terceiro álbum de sua longa discografia, produzido pelo próprio grupo em parceria com David Richards.
Além disso, o disco é o primeiro após o diagnóstico de HIV do vocalista Freddie Mercury, além disso, havia as tensões envolvendo a vida pessoal do guitarrista Brian May.
Enfim, após um longo período de crise entre os membros da banda, o grupo resolveu se reunir para a gravação de um novo disco e experimentar um novo método de composição, no qual previa um trabalho mais coletivo.
Embalados pelos singles “I Want It All” e “Breakthru”, o álbum alcançou o primeiro lugar nas paradas de sucesso do Reino Unido, Áustria, Países Baixo, Alemanha e Suíça.
“The Miracle”
Apesar das novas canções dividirem opiniões, “The Miracle” é tido por muitos como um dos pontos altos na carreira do quarteto, ademais, também é considerado como um dos melhores discos da banda durante a década de 80.
Além das citadas “I Want It All” e “Breakthru”, faixas como “Scandal”, “The Invisible Man” e “The Miracle”, também, contribuíram para que o disco atingisse números expressivos de vendas em países como Austrália, Canadá, França, Itália, Japão, Nova Zelândia, Noruega, Finlândia, Espanha, Holanda, Polônia e Suécia.
Como resultado, o sucesso de vendas contemplou a banda com seis discos de platina, cinco discos de ouro e garantiu ao grupo a 24a posição na US Billboard 200.
A sonoridade do álbum é predominantemente Hard Rock, retomando com maior força características na sonoridade do Queen que foram abandonadas a partir do álbum “Hot Space” como, principalmente, as multicamadas de guitarra de Brian May. Além disso, David Richards, produtor musical, tocou teclado em algumas músicas.
Aliás, os clipes gravados para as canções do álbum marcam algumas das últimas performances de Freddie Mercury, pouco antes de sua saúde ser fortemente afetada em decorrência do HIV.
*The Miracle recebeu avaliações em maioria mistas da crítica especializada. O jornal Sun-Sentinel destacou as interpretações vocais de Freddie Mercury e o ecletismo da banda, sem deixar espaço para interpretações previsíveis.
*O Newsday, assim como o Sun-Sentinel, elogiou o desempenho vocal de Mercury, definindo-o como sólido e estável, os riffs de Brian May como “flexíveis e chamativos”.
* Em contrapartida, a revista Rolling Stone foi mais incisiva nos aspectos negativos do álbum. Atribuindo dois pontos de cinco, a resenha afirmou que The Miracle não representa o retorno do Queen às suas origens, e que o excesso de sintetizadores apresentado desde Hot Space continua. No entanto, em meio às críticas ao papel limitado de Brian May nas canções, Freddie foi elogiado em sua performance vocal. “Pelo menos The Miracle oferece pequenos fragmentos da ex-majestade do Queen”.
Numa análise mais positiva a respeito do disco, o Allmusic definiu-o, depois de “The Game”, como o “Melhor álbum do Queen durante a década de 80”, pois recorda elementos do som da banda que remetem à fase de “A Day at the Races”.
“Para todos nós, o estúdio sempre foi uma grande fuga das inquietações e das preocupações da vida real, porque você precisa entrar e estar completamente imerso na música. Freddie era sempre uma alegria no estúdio. Sempre cheio de ideias. Isso continuou até o fim. Para ele, a música era como um bote salva-vidas. Então, essas últimas gravações não eram apenas tentativas. Muito pelo contrário”, Brian May sobre a participação de Freddie nos últimos dias da banda.
Aos amantes de Rock, Classic Rock e Hard Rock… Vale a pena ouvir de novo.
Integrantes:
- Freddie Mercury (vocal)
- Brian May (guitarra)
- John Deacon (baixo)
- Roger Taylor (bateria)
Faixas:
- Party
- Khashoggi’s Ship
- The Miracle
- I Want It All
- The Invisible Man
- Breakthru
- Rain Must Fall
- Scandal
- My Baby Does Me
- Was It All Worth It
Redigido por: Geovani “Loves Paul Stanley” Vieira
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