Ícone do site Mundo Metal

Tim “Ripper” Owens fala sobre seu alcance vocal

Tim "Ripper" Owens / Reprodução / Facebook

Em entrevista ao Heavy New York, o ex-vocalista do Judas Priest, Tim “Ripper” Owens, falou obre seu alcance vocal no álbum de estreia do Winters Bane, “Heart of a Killer” de 1993.

Ele disse:

“Bem, é engraçado, porque vocalmente, eu adoraria regravar ‘Heart Of A Killer’ agora. Todo mundo está, tipo, ‘Essa é uma de suas melhores performances vocais.’ Eu do meu lado penso, tipo, ‘Realmente não é.’ Tem notas altas e é um bom álbum vocal, mas não tem a personalidade que tenho agora – não tem aspereza, o peso. Ainda tenho os mesmos agudos. Meus agudos agora – que finalmente os recuperei – meus agudos agora estão tão bons quanto antes, mas tenho um tom de voz mais pesado e adoraria fazer isso com todas as gravações. O engraçado sobre esse disco é que o gravamos na Massacre Records na Alemanha. Tivemos mais ou menos uma semana para gravar. Tive um dia, um dia e meio para gravar todos os meus vocais. Então, doente ou não, eles esperaram até o fim. Então chegou o dia de eu cantar, e eu pensando, ‘Cara, espero não ficar doente, porque tenho um ou dois dias para gravar o álbum inteiro.’ Então isso me deixou louco.”

Comparando esse disco com sua entrada no Judas Priest, Tim fala:

“demorei um pouco para encontrar o estilo quando eu era cantor. Quando comecei, soava como Brian Johnson – tudo o que cantava. Se era SCORPIONS, soava como AC/DC. Porque eu não cantava. E então eu ouvia todos os meus heróis – DIO e ANTHRAX; Eu era um grande fã do ANTHRAX – e então percebi: ‘Esta é a minha voz. Eu tenho essa voz.’ Mas não tinha tanta personalidade naquela época; ainda era direto, como no WINTERS BANE. Mas ai comecei a mostrar, como eu era, como eu ia cantar. E todos os dias eu tentava melhorar. Fui influenciado por Chris Cornell, fui influenciado por Jon Oliva, meio que ainda sou. Mas agora, é engraçado, porque como eu disse, isso me moldou para soar como Tim ‘Ripper’ Owens. Acho que não pareço com ninguém; Acho que ninguém soa como eu. E é provavelmente porque ainda tento melhorar e soar diferente à medida que continuo.”

Sair da versão mobile