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Soundgarden: “O Chris me explicou isso, e isso meio que mudou as coisas. Realmente mudou minha perspectiva”, diz Kim Thayil sobre indicação ao Hall da Fama do Rock and Roll

Soundgarden: "O Chris me explicou isso, e isso meio que mudou as coisas. Realmente mudou minha perspectiva", diz Kim Thayil sobre indicação ao Hall da Fama do Rock and Roll

Photo: Jim Dyson, Getty Images

Kim Thayil, guitarrista do Soundgarden, compartilhou seu sentimento com relação à indução da banda ao Hall da Fama do Rock and Roll 2025. Em uma nova entrevista à Billboard, Kim revelou que antes mesmo do falecimento do vocalista Chris Cornell, eles brincavam sobre a possibilidade de serem induzidos. Ele declarou:

“Às vezes, ideias eram lançadas — às vezes como brincadeira, apenas conversa fiada entre amigos, e às vezes como algo mais sério e sincero. A gente brincava tipo: ‘Ei, se a gente entrasse no Hall da Fama , que coisa especial a gente faria? Quem a gente gostaria que nos introduzisse?’. A gente jogava todo tipo de coisa; algumas eram só palhaçadas, outras eram sérias. Então pensamos um pouco sobre isso.”

Kim acrescentou:

“Eu estava bastante confiante de que não havia absolutamente nenhuma razão para não nos qualificarmos para a inclusão — pela forma como avaliei o trabalho que fizemos e pelo que recebi ao longo dos anos de nossos colegas e da indústria musical. Estou muito mais grato agora, especialmente depois de ver a reação das pessoas ao saberem das indicações.

Eu meio que vim de uma subcultura do rock que não entendia bem o porquê de toda essa agitação. Nos anos 80 e 90, quando o Hall da Fama começou, eu provavelmente não era o único a fazer parte de uma cena de punk rock ou indie metal que tinha aversão à ideia. Era meio difícil para mim entender tanto uma avaliação qualitativa quanto uma quantitativa.”

Kim mudou de opinião quando Cornell introduziu o Heart em 2013, e depois da introdução do Nirvana e do Pearl Jam em 2014 e 2017, respectivamente:

“Chris viveu a experiência e disse que o entusiasmo dos fãs foi revelador para ele, e que ele entendeu a importância disso — e Matt concordou. De muitas maneiras, os fãs receberam algum tipo de validação por terem uma banda que era importante para eles e que eles defendiam (recebida). Eu sei que me sentia assim em relação às bandas em que acreditava, fossem o MC5, os Ramones ou o Kiss.

O Chris me explicou isso, e isso meio que mudou as coisas. Além disso, ouvi isso dos caras do Nirvana, do Pearl Jam, de outros amigos e de outras bandas. Então, isso realmente mudou minha perspectiva.”

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