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Saiba como aconteceu a reunião entre The Gathering e a vocalista Anneke Van Giersbergen

Reprodução/Facebook

O The Gathering surpreendeu muitos fãs ao redor do mundo ao anunciar a reunião da formação que gravou o icônico álbum “Mandylion” para shows especiais.

A série de apresentações ocorreu em agosto deste ano na Holanda e haverá muito mais em 2026 na América Latina. As performances contaram inclusive com a vocalista Anneke Van Giersbergen e se tornaram um dos shows mais aguardados do momento.

Em uma nova entrevista concedida a Rádio Futuro do Chile, o guitarrista René Rutten explicou como isso aconteceu. Questionado se ele mantinha contato com Anneke durante todo esse tempo, ele disse:

“Sim, às vezes nos falávamos, porque fizemos álbuns juntos, então nós tínhamos momentos em que conversávamos um pouco. Mas não tanto. Só no ano passado, a antiga gravadora finalmente disse: ‘Ok, não podemos mais segurar isso, seu álbum se tornou disco de ouro aqui na Holanda’. Então, ganhamos um disco de ouro ano passado. E vimos todos os membros da banda novamente. E eu mantive contato com Anneke — às vezes almoçávamos, só nos encontrávamos — e então, em um momento, dissemos: ‘É, vamos fazer algo no ano que vem, quando o álbum completar 30 anos’.

E é isso que vai acontecer agora com os cinco shows aqui em Nijmegen. Mas também tivemos contato com todos os outros membros. Hugo Prinsen Geerligs voltou mais cedo por estar tocando baixo. Frank Boeijen sempre esteve lá. E Jelmer Wiersma, perguntamos a ele: ‘Ei, você gostaria de se juntar a nós nisso?’. E sim, ele adorou a ideia. Então, ele também está muito entusiasmado para tocar este álbum, ‘Mandylion’, na íntegra e muito mais.”

Sobre a constante evolução musical do The Gathering e as muitas mudanças que aconteceram durante a carreira do grupo, René explicou que isso é algo particular referente a sua forma de compor:

“Não consigo fazer música com o mesmo sentimento de algo que já fizemos antes. Isso não me agrada. Você cria aquele capítulo. É como se você estivesse escrevendo um livro, escrevesse aquela parte e então começasse com algo novo. E é mais ou menos isso que eu sinto em relação à música. Não consigo fazer dois álbuns iguais — não, não consigo fazer duas vezes a mesma coisa.”

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