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Sabaton: “muitas turnês hoje em dia não seriam economicamente viáveis ​​se não fossem essas experiências VIP”

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O Sabaton é uma das bandas que mais cresceram nos últimos anos. Na Europa, por exemplo, o grupo atingiu um patamar de headliner na maioria dos grandes festivais. Porém, esta não é a realidade para a esmagadora maioria das bandas de Metal ao redor do mundo. Conseguir um lugar ao sol é algo cada vez mais difícil e o simples sonho de viver da própria música, hoje em dia, tem se mostrado ser algo complicado.

Muitas bandas e músicos de renome estão relatando que está cada vez mais caro e desvantajoso fazer turnês. Muitas vezes, as bandas tem oferecido experiências em forma de produtos. Os Meet & Greets estão cada vez mais consolidados e, mesmo assim, ainda não tem sido suficiente.

Joakim Brodén, vocalista do Sabaton, concedeu uma nova entrevista a Rodrigo Altaf, da Sonic Perspectives, e falou um pouco sobre este tema. Joakim contou um pouco sobre sua visão de como estão as coisas no atual mercado musical. Brodén concorda com o fato de que poucas pessoas valorizam material físico. Ele disse:

“eu concordo nesse sentido, e é uma pena que ninguém valorize… Há muitas pessoas que valorizam a música, mas o público em geral, em muitos casos, vê a música como pano de fundo hoje. No entanto, na cena do metal, acho que há gente suficiente que se importa com isso. E não queremos ser uma banda que vive do que fizemos há 20 anos. Ainda somos jovens e afiados o suficiente para produzir músicas decentes de vez em quando. Então, pensamos que enquanto pudermos e quisermos, queremos continuar com isso. Quero dizer, não é como se fosse algo ruim. Gostamos de gravar músicas. Nós gostamos de escrever músicas. Nós gostamos de viajar. E se pudermos ganhar a vida com isso, continuaremos fazendo isso.”

Sobre buscar novas formas de ter receita que não envolva vender a própria música, Joankin Brodén falou:

“de certa forma, uma grande parte da receita acabou. Os dias de hoje são dias de taxas muito altas para shows, os fãs ainda estão lá, há tantas pessoas espremendo-se nos shows, e há uma porcentagem de mercadorias que precisam ser pagas, então eu sei que muitas turnês hoje em dia não seriam economicamente viáveis ​​se não fossem essas experiências VIP. Podem ser pessoas que querem acesso antecipado, assentos especiais, coisas assim. Acho que é uma pena, mas é assim que as coisas são. Não podemos gerir o negócio. Só podemos aceitar os fatos e lidar com eles, infelizmente.”

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