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Resenha: Vhaldemar – “Sanctuary Of Death” (2024)

Para a alegria dos fãs de Power Metal, Vhaldemar está de volta com seu novo álbum de inéditas. O sucessor de “Straight To Hell” vem após 4 anos de espera, conta com 11 canções e cerca de 45 minutos de duração.

   

Prepara-se, pois nesta análise vamos entrar no clima de batalhas épicas e mergulhar de cabeça em “Sanctuary Of Death”.

Começando com muita energia

O novo material do quinteto espanhol possui um tracklist muito acertado, com alternância entre faixas bastante velozes e outras um pouco mais cadenciadas, mas todas trazendo peso e energia de sobra.

A primeira delas é “Devil’s Child”, que possui uma entrada de guitarra muito marcante e um refrão que é fácil de ficar na cabeça. Dessa forma, podemos afirmar que trata-se de uma boa faixa de abertura, com bons trabalhos de guitarra de Pedro J. Monge, além de bastante peso na cozinha da banda.

“Dreambreaker” é a segunda canção do álbum e já começa pisando no acelerador, mostrando uma forte influência de Speed Metal. O solo é matador e possui muitas partes diferentes incluindo um dueto com teclados.

   

Temos um começo bastante atmosférico em “Deathwalker” e, inegavelmente, casa muito bem com o ritmo cadenciado da composição. Aqui temos uma interpretação vocal excelente do vocalista Carlos Escudero, fazendo com que a música vá tomando contornos bastante épicos durante sua duração.

Reprodução/Divulgação

Na faixa título, a veloz “Sanctuary Of Death”, temos novamente um trabalho notável de guitarra, com diversas passagens marcantes assim como mais um solo excelente com participação ativa dos teclados de Jonkol Tera. A música possui algumas mudanças durante o andamento, com partes propícias para se acompanhar durante uma apresentação ao vivo.

Músicas que soam como hinos

“Forevermore” se destaca por ser uma música bem mais cadenciada e melódica, com um jeitão de balada. Mas estamos falando de uma balada épica, feita para se cantar em uma batalha, com todo o estilão característico do Vhaldemar dando as caras. A letra é daquelas fácil de decorar e acompanhar, deixando-a na cabeça desde a primeira audição.

Foto: Unai Endemaño/Facebook oficial Vhaldemar

A sexta do track é “Heavy Metal”, uma baita homenagem ao estilo que tanto amamos. A banda faz um excelente trabalho aqui, criando uma canção muito marcante e com uma influência forte do Heavy Metal tradicional. Mais uma canção que certamente fará muito sucesso em shows ao vivo. Dá pra imaginar a plateia acompanhando e cantando junto com o grupo.

Em “Old King’s Visions (Pt. VII)” temos a continuação de uma antiga tradição do grupo, que é sempre colocar uma canção com este nome em seus discos, seguindo a história das visões do velho rei. Aqui temos o verdadeiro ápice de Power Metal da audição. A composição é sobre fantasia e, certamente, é tocada de maneira épica, te fazendo entrar de corpo e alma na história contada.

   

“Journey To The Unknown” possui um refrão épico na medida certa, com um excelente uso de backing vocals. O solo também deve ser destacado aqui, cuja melodia é altamente pegajosa.

Fechando o disco

A nona canção é “Brothers” que se diferencia por ter nos vocais principais o baixista Raúl Serrano. O músico possui um estilo de cantar muito diferente se comparado ao de Escudero, deixando a música com uma cara única, mas sem perder a identidade musical da banda.

A última música veloz do disco é “The Rebel’s Law”, que é muito bem posicionada no tracklist. Ela está entre 2 músicas com elementos bastante diferentes do restante do álbum e, por isso, contribui para a diversidade da audição. A canção possui um riff melodioso que é fácil de acompanhar e, mesmo que você não queira, ele vai ficar gravado na sua cabeça.

Reprodução/Facebook

A saideira é a ousada “The Last Flame”. Ousada pois não é tão fácil encerrar um registro com uma música instrumental, mas aqui eles acertaram em cheio. É uma canção com cara de encerramento, que começa devagar e vai crescendo até culminar em um solo de guitarra magistral.

Vhaldemar segue acertando e mantém o legado intacto

“Sanctuary Of Death” é mais uma pedrada certeira na discografia do Vhaldemar, que diga-se de passagem já conta com discos excelentes e ganha cada vez mais notoriedade como um dos grandes nomes do Power Metal europeu.

   

A banda é muito competente dentro deste gênero e, rotineiramente, apresenta excelente qualidade em todos os seus lançamentos. Além disso, esses caras não tem medo de se arriscar e colocar músicas com fortes influências de outros subgêneros como Speed Metal e Heavy tradicional.

Os grandes destaques do trabalho são as linhas de guitarra de Pedro J. Monge e a interpretação vocal de Carlos Escudero. Mesmo em meio a um ano repleto de ótimos lançamentos, o novo material do Vhaldemar se sobressai em relação a outros discos do mesmo gênero apresentados em 2024.

Nota: 9,4

Integrantes:

Carlos Escudero (vocal)
Pedro J. Monge (guitarra, backing vocals)
Raúl Serrano (baixo, backing vocals, vocal principal em “Brothers”)
Jonkol Tera (teclados, backing vocals)
Jandro Tukutake (bateria)

Faixas:

1 – Devil’s Child
2 – Dreambreaker
3 – Deathwalker
4 – Sanctuary of Death
5 – Forevermore
6 – Heavy Metal
7 – Old King’s Visions (Part VII)
8 – Journey to the Unknown
9 – Brothers
10 – The Rebel’s Law
11 – The Last Flame

   

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