O ex-baixista do Megadeth, David Ellefson, ao lado de outro ex-integrante da banda, o guitarrista Jeff Young, estabeleceram uma parceria para fazer shows sob o nome Kings of Thrash. A turnê se chamará “The Mega Years” e as performances irao consistir em apresentar músicas antigas do Megadeth.
Junto a Ellefson e Young, outro ex-membro, o guitarrista original Chris Poland, se juntou a dupla prometendo execuções muito fiéis de faixas presentes em grandes discos como “Peace Sells… But Who’s Buying?” e “So Far, So Good… So What!”, entre outros.
Em uma recente entrevista, Jeff Young foi perguntado se ele, Ellefson ou Poland tem alguma preocupação sobre as reações pouco amigáveis que esta turnê pode causar no líder do Megadeth, Dave Mustaine. Ele disse o seguinte:
“Nós realmente não estamos preocupados. particularmente, Eu não presto atenção nele. Eu realmente não prestei atenção ou segui o MEGADETH desde que ouvi o álbum ‘Rust In Peace’ algumas vezes, eu acho. então só vi ou ouvi pouca coisa que pode ser ouvida no rádio ou na imprensa.
Para nós, não se trata de qualquer rancor ou retaliação, é apenas uma celebração da música da qual todos fizemos parte, que ajudamos a criar. E é divertido para nós fazer isso. As pessoas diziam: ‘Você deveria fazer isso.’ E nós dissemos: ‘Ei, sim, você está certo. Devemos fazer isso.’ É uma vitória para todos, é uma vitória para nós, e é uma vitória para Mustaine também, porque quaisquer royalties de performance, qualquer coisa… Se incluíssemos faixas ao vivo, ele ganharia dinheiro com isso.
isso sem contar que vamos promover álbuns que esperamos que os fãs vão voltar e comprar, o que é colocar dinheiro no bolso dele. Especialmente, ‘Killing Is My Business’, acho que muitas pessoas vão voltar e querer redescobrir esse álbum depois dessa turnê.
Para nós, é tudo uma questão de positividade, Estamos todos neste momento, estamos vivendo o momento e não estamos olhando além. Não estamos lendo nenhum dos comentários no Blabbermouth ou qualquer outra coisa. Porque sabemos qual é nossa intenção e a intenção é tudo. E nossa intenção é positiva. Gostamos de tocar juntos. Sabemos que estamos criando música original. Não estamos contando com isso, não precisamos seguir os passos disso. Isso é apenas algo que o os fãs queriam, e você quer dar aos fãs o que eles querem.”
Questionado sobre o lugar do Megadeth no Rock And Roll Hall of Fame, Young disse:
“Bem, isso é engraçado. Recebi uma carta de Dave Mustaine alguns anos atrás. Há um episódio no meu podcast ‘Music Without Boundaries’ chamado ‘I Got A Letter’, e eu li a carta. E eu conto todas as histórias. Então, se as pessoas quiserem ouvir todos os detalhes sangrentos, elas podem encontrar aquele episódio. Ele estava pensando que eles seriam empossados no Rock Hall alguns anos atrás. Talvez eles fossem. Ele queria que eu estivesse lá. E por melhor que fosse estar lá, eu não acho que gostaria de compartilhar o mesmo espaço energético com tal indivíduo.”
Sobre a relação com os outros músicos envolvidos no projeto, ele disse:
“O legal é que Ellefson, Poland e eu podemos fazer isso sem a toxicidade na sala. É apenas uma daquelas coisas que não podemos dizer não, é tão legal de se fazer. E soa tão bem. Toda vez que saímos do ensaio, ficamos tontos… Não tínhamos essa musicalidade naquela época, então poder ter o luxo e a oportunidade de tocar essas músicas esses anos depois, quando tivemos todo esse crescimento como músicos e como pessoas, é a coisa mais legal do mundo. Eu não posso acreditar que isso está acontecendo. Estou beijando o chão todos os dias. Chris e eu juntos com nossos sons do mesmo lado do palco, eles se complementam tão bem.”