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GARIMPO MUNDO METAL: LUX OCCULTA

Mundo Metal apresenta: LUX OCCULTA

   

Lá em 2013, quando o Mundo Metal foi criado, a maior diversão dos administradores era passar horas ouvindo discos de bandas novas, pouco conhecidas e pouco divulgadas.

A tentativa era sempre encontrar aquele álbum sensacional que a maioria dos meios de comunicação especializados não dariam atenção.

Quase dez anos depois, continuamos a ouvir centenas de lançamentos por ano para trazer aos ouvintes aqueles trabalhos que serão esquecidos por 95% dos headbangers.

Seja bem vindo ao: GARIMPO MUNDO METAL.

   

LUX OCCULTA (Black Metal):

Quando comecei minha caminhada no Rock/Metal na década de 80, jamais pensei que eu iria escutar Black Metal um dia. Então, um amigo me apresentou Dimmu Borgir e após perceber qualidade musical de sobra, resolvi embarcar na área mais profunda da música extrema.

Após tirar o chapéu para a sonoridade sinfônica do Dimmu Borgir, foi a vez de mergulhar na técnica e na criatividade dos poloneses do Lux Occulta.

Após nascer na cidade polonesa de Dukla/Podkarpackie, em 1994, o então sexteto lançou o fabuloso debut “Forever Alone, Immortal” em 1996. Temos aqui uma desgraceira conceital que inaugura com a fantástica canção “The Kingdom Is Mine (I Saw the Beginning)”. As seis composições mergulham no mais puro ocultismo com doses de niilismo.Álbum excelente, como não faria a minha cabeça?

“Dionysos” (1997):

No ano seguinte, foi a vez de lançarem o full lenght “Dionysos”, mais um full lenght sensacional. Conteudo, o meu destaque vai para “Chalice of Lunar Blood”, que é minha favorita.

Há muitos elementos diferentes, inclusive pitadas jazísticas. Vale muito à pena viajar nessa sonzera chamada Lux Occulta!

   

“Maior Arcana (The Words That Turn Flesh into Light)” – 1998:

Ainda que o álbum “Maior Arcana (The Words That Turn Flesh into Light)” conste na discografia como uma compilação, na verdade, ele é um full lenght que reúne as faixas da demo “The Forgotten Arts” de 1995 com dois covers, um do Danzing e outro do The Sisters Of Mercy. Pois, há inclusive, duas canções inéditas, “When Horned Souls Awake” e “Love (Garden of Aphrodite)”.

“My Guardian Anger” (1999):

O terceiro álbum oficial, “My Guardian Anger” mostra um trabalho sensacional do teclado e das guitarras. Além disso,destaco também o vocalista Jarosław Szubrycht, que trocou seu codinome em três oportunidades, gravou linhas de vozes bem executadas e muito bem produzidas para o Black Metal, o qual era, primordialmente, mais underground da época.

“The Mother and the Enemy” (2001):

No ano seguinte ao lançamento do quarto disco, no qual destaco uma das minhas músicas favoritas, “Architecture”, uma mescla de Black Metal, Prog, Avant-garde e Jazz, a banda encerra suas atividades e assim permanece até 2011.

Em 2011, o vocalista Jarosław Szubrycht anuncia o retorno. Em 2013, sai o single “Dymy”, o qual faz parte do álbum “Kołysanki”, que eles lançaram no ano posterior.

O Black Metal deu lugar a uma sonoridade Avant-garde Rock, mas ela já era presente com menor intensidade nos primórdios do sexteto, que atua como quarteto em sua nova encarnação.

   

Troca de idiomas: nos trabalhos mais atuais da banda, o inglês das canções deu lugar ao polonês, sua lingua nativa. Atualmente, Lux Occulta vive um hiato de nove anos. Contudo, quando será que lançarão alguma novidade? Estou ansioso.

Garimpeiro da vez: Cristiano “Big Head” Ruiz

   

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