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Fenômeno Ghost chega ao número 1 da Billboard com terceira maior semana de vendas da era moderna

Photo: Burak Cingi

O mais novo álbum de estúdio do fenômeno Ghost foi lançado no último dia 25 de abril através do selo Loma Vista Recordings. “Skeletá” chegou fazendo barulho e batendo recordes importantes, inclusive, no mercado norte americano.

O sexto registro de estúdio do Ghost alcançou a primeira posição na parada Billboard 200, com uma marca expressiva. O disco vendeu 86.000 cópias em sua primeira semana somente nos Estados Unidos, sendo que 44.000 foram compras de vinil. Tal contagem marca a maior semana de vendas de vinil de uma banda de Hard Rock na era moderna. Se pensarmos em todos os gêneros musicais, o Ghost fica com a terceira maior marca.

O Ghost é também a primeira banda de Hard Rock que alcança a primeira posição da Billboard 200 em anos. O último nome havia sido o AC/DC, em 2020, com o álbum “Power Up”. Importante mencionar que a Billboard 200 não privilegia somente bandas de Rock. Traduzindo: o Ghost realmente bateu todos os grandes astros Pop do momento, mesmo sendo uma banda sueca, isto é, de fora dos Estados Unidos.

Em uma recente entrevista concedida a Brent Porche, da rádio 93.3 WMMR, o líder e mentor do Ghost, Tobias Forge, comentou sobre o novo álbum:

“É um disco introspectivo em um grau ainda maior do que o disco anterior ‘Impera’. Só para deixar claro, eu acredito que a maioria dos artistas geralmente cria um novo disco com base em onde estavam no anterior — não como uma contrarreação, mas geralmente há algo que você deseja alcançar e que talvez não tenha alcançado no anterior, ou você quer mudar algo ou apenas preencher alguma lacuna. No final das contas, o que você está fazendo é basicamente preencher seu repertório com, esperançosamente, músicas que você não tinha antes. Mas, tematicamente, eu geralmente tenho algum tipo de diretriz lírica quando escrevo, antes de tudo para mim mesmo. Isso acontece a fim de dar sentido ao que o novo disco é, para que não seja muito caprichoso sobre tudo ao mesmo tempo.

Mas ‘Impera’ não era apenas extrovertido, mas refletia externamente sobre a sociedade em geral, questões sociais e também, como o título indica, a estrutura imperial e seu declínio final. Não me pareceu muito produtivo continuar com isso e fazer um ‘Impera 2’, falando sobre o declínio contínuo. Eu me senti mais atraído pela ideia deste disco, que iluminasse mais o interior e fizesse um disco sobre os aspectos curativos de ser essencialmente um ser humano em qualquer estrutura, porque, no fim das contas, a maioria dos humanos é surpreendentemente parecida e demonstra as mesmas habilidades para expressar sentimentos. E esses sentimentos geralmente são bem básicos. E essa ideia me atraiu — fazer um disco que tivesse uma música sobre esperança, uma música sobre ódio, uma música sobre amor, aceitação e todas essas coisas.”

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