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Deicide: “conheci o cara. Tinha um metro e vinte e cinco e estava usando uma capa de vampiro”, diz Benton sobre Euronymous

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Øystein “Euronymous” Aarseth, fundador do Mayhem, figura fundamental para o desenvolvimento da segunda onda do Black Metal nos anos 90, dono da gravadora Deathlike Silence Productions e da loja de discos Helvete (conhecida por ter sido a sede do Inner Circle), é tido como um dos grandes pilares do Metal extremo mundial.

“Euronymous” era dono de opiniões fortes à respeito do Metal e, sem dúvida, influenciou uma geração de músicos. Após o suicídio do vocalista original do Mayhem, Per “Dead” Ohlin, o músico escreveu uma carta criticando várias bandas de Metal da época. O Deicide era uma delas, e segundo “Euronymous”, o grupo liderado por Glen Benton “não era Metal o suficiente”.

Durante uma nova entrevista concedida a Justin Horval e transcrita pelo site Ultimate Guitar, Benton foi questionado sobre a carta de Øystein “Euronymous” Aarseth. O chefão do Deicide respondeu em tom irônico contando suas impressões sobre “Euronymous” em um encontro dos dois:

“Eu conheci o cara. Ele tinha um metro e vinte e cinco e estava usando uma capa de vampiro da ‘Party City’ feita de poliéster. Ele tem uma perna de mesa. Parecia que ele roubou a perna da mesa de jantar da mãe dele e enfiou uns pregos na porra da coisa.

Estou lhe dizendo, foi cômico. Eu provavelmente poderia tê-lo pego com meu mindinho. Eu simplesmente fui lá e conversei com o garoto por alguns minutos, e, você sabe, foi como, ‘é, ok, você é muito estranho’, e eu simplesmente segui meu caminho.”

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