Death: Gene Hoglan conta como era trabalhar com Chuck Schuldiner

(Image credit: Catherine McGann/Getty Images)

Gene Hoglan, baterista do Dark Angel e ex-baterista do Death de 1992 a 1995, contou como era trabalhar com Chuck Schuldiner, o falecido vocalista/guitarrista/compositor do Death. Gene Hoglan discordou da crença de alguns de que Chuck era um tirano como afirmam por aí, e compartilhou sua experiência de trabalhar ao lado de Chuck em uma das bandas pionieras do Death Metal. Durante sua participação recente no Garza Podcast, ele disse:

“Foi muito fácil trabalhar com ele. As pessoas sempre se perguntam: ‘Será que o Chuck era um tirano para se trabalhar?’ Musicalmente, nem um pouco. Ele era muito aberto.

E eu sempre parava de vez em quando e perguntava: ‘Ei, cara, essa bateria toda maluca que eu tô tocando, tá tranquilo com isso?’. Ele respondia: ‘É, cara, eu consigo tocar todos os meus riffs com o que você está fazendo. Estou trabalhando bem no que você está me dando e está tudo ótimo. Então, manda ver’, ele gostava de dizer. ‘E você faz o que você faz. Tem um motivo para estarmos trabalhando juntos, então você continua fazendo o que você faz e isso está dando certo para mim.’ Então, foi bem legal.”

As influências musicais dos membros da banda eram as mesmas, e isso gerou uma ótima química musical que se refletiu nos álbuns “Individual Thought Patterns”, de 1993, e “Simbolic”, de 1995:

“Do ponto de vista musical, todos nós tivemos o mesmo tipo de influência. Sabe, todo o metal antigo, todo o metal underground. E o Chuck era um metalhead de corpo e alma.

Então, todos nós gostávamos do mesmo tipo de rock clássico: éramos todos fãs do Kiss, gostávamos de Aerosmith, Ted Nugent, Cheap Trick e todas essas coisas que gostávamos. Todos os Maidens, Priests e Sabbaths. E Rainbow e Dio, e todos esses caras. Todos nós gostávamos disso.”

Gene Hoglan continua espalhando as sementinhas do Death mundo afora através do Death To All, projeto formado como um tributo à lendária banda de Tampa. A formação inclui Gene Hoglan, Steve DiGiorgio, Bobby Koelble e Max Phelps.

“Os Death To All são uma oportunidade única para toda uma nova geração de metalheads experimentar toda a genialidade de Schuldiner em primeira mão.”

Assista a entrevista completa de Gene Hoglan no Garza Podcast:

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